jesus e nicodemos - sermão de 16/03/2025
- diegopaula
- 15 de mar.
- 12 min de leitura

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo. 3.16)
Esse é um dos versículos mais conhecidos no meio dos cristãos, acredito que até as nossas crianças conseguem recita-lo tranquilamente, ouvimos e falamos dele constantemente, em nosso dia a dia, estudos e nas pregações, porem o primeiro a ouvi-lo diretamente da boca do nosso Senhor Jesus foi Nicodemos.
O trecho que vamos nos debruçar hoje de João 3.1-21, narra o encontro noturno entre Jesus e Nicodemos, um fariseu e membro do Sinédrio, o conselho judaico. Essa conversa é fundamental para a compreensão da mensagem central do Evangelho de João, abordando temas como o novo nascimento, a fé em Jesus e o amor de Deus pela humanidade.
Quem era esse Nicodemos? - Um homem intrigante e profundamente humano, Nicodemos, um fariseu, (um grupo de judeus conhecidos por sua estrita observância da lei mosaica) mestre da lei, além de ser um “principal dos judeus” o que indicava sua posição de autoridade no Sinédrio, ele personifica a luta entre a tradição e a busca pela verdade.
Através de seus encontros com Jesus, podemos aprender lições valiosas sobre fé, transformação e a importância de abraçar a luz em meio à escuridão.
1 - O Encontro Noturno e o Nascer de Novo
Havia um fariseu chamado Nicodemos, uma autoridade entre os judeus. Ele veio a Jesus, à noite, e disse: "Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que estás fazendo, se Deus não estiver com ele". Em resposta, Jesus declarou: "Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo". (Jo. 3.1-3)
Nicodemos, um líder religioso respeitado, que reconhece a autoridade de Jesus como mestre vindo de Deus. Sua visita noturna pode indicar tanto um desejo genuíno de aprender quanto um medo de ser visto com Jesus pelos seus pares.
Simbolicamente, a noite pode representar a ignorância espiritual e a necessidade de iluminação que Nicodemos e a humanidade possuem.
Nesses versículos ele reconhece que Jesus é um mestre vindo de Deus, baseado nos sinais miraculosos que Ele realiza, no entanto, Jesus o surpreende com a afirmação de que é necessário "nascer de novo" para ver o Reino de Deus. Essa expressão não se refere a um renascimento físico, mas a uma transformação espiritual, aqui é possível notar que compreensão desse fariseu está muito limitada pela tradição.
O novo nascimento: Jesus revela a Nicodemos a necessidade de um nascimento espiritual, uma transformação interior que vai além da carne.
Na teologia reformada, o novo nascimento, ou regeneração, é um tema central para a compreensão da salvação. Ele se refere à obra sobrenatural do Espírito Santo, pela qual uma pessoa é transformada espiritualmente, recebendo uma nova vida e disposição para crer em Cristo.
Principais pontos do novo nascimento:
A teologia reformada enfatiza que o novo nascimento é uma obra exclusiva de Deus. O ser humano, em seu estado de pecado, está espiritualmente morto e incapaz de buscar a Deus por si mesmo. Portanto, a regeneração precede a fé. É Deus quem, por sua graça irresistível, concede a nova vida, capacitando a pessoa a crer no evangelho.
A doutrina da graça irresistível, também conhecida como chamado eficaz, um dos pilares da teologia reformada, afirma que a graça de Deus, ao ser direcionada a um indivíduo, é eficaz e não pode ser frustrada. Embora a vontade humana seja real, Deus, em sua soberania, pode superar a resistência do pecador e levá-lo à salvação.
Vamos ver alguns versículos que comprovam essa doutrina:
Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei. (João 6.37)
Este versículo sugere que aqueles que o Pai escolhe para a salvação serão atraídos a Cristo de forma eficaz.
"Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia." (Jo.6.44)
Aqui, a iniciativa da salvação é claramente atribuída ao Pai, que atrai as pessoas a Cristo.
"E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou." (Rm.8.30)
Este versículo apresenta uma sequência ininterrupta da ação de Deus, desde a predestinação até a glorificação, sugerindo que o chamado de Deus é eficaz.
"pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele." (Fp. 2.13)
Este versículo indica que Deus trabalha no interior dos crentes, capacitando-os a querer e a fazer a sua vontade.
A graça irresistível destaca a soberania de Deus na salvação. Romanos 9:16 afirma: "Não depende, pois, da vontade do homem, mas da misericórdia de Deus".
"Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; removerei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Porei o meu Espírito em vocês e os levarei a agir segundo os meus decretos e a obedecer fielmente às minhas leis." (Ez.36.26,27)
Este trecho do antigo testamento, mostra a ação de Deus de transformar o coração do homem, para que este possa obedecer a Deus.
A graça irresistível destaca a soberania de Deus na salvação. Romanos 9:16 afirma: "Não depende, pois, da vontade do homem, mas da misericórdia de Deus". Porém, também não significa que as pessoas são forçadas a crer contra sua vontade. Em vez disso, Deus opera no coração do pecador, transformando seus desejos e inclinações, para que ele venha a Cristo de forma voluntária e alegre.
A teologia reformada enfatiza a soberania de Deus na salvação, reconhecendo que a salvação é um dom da graça divina, do início ao fim.
Como ela funciona, é uma obra do Espírito Santo:
O novo nascimento é uma obra do Espírito Santo, que age no coração do indivíduo, removendo a dureza do coração e implantando uma nova natureza.
Essa ação do Espírito Santo é comparada a um nascimento, uma criação de algo novo, uma ressurreição espiritual.
O novo nascimento não é apenas uma mudança de status diante de Deus, mas também uma transformação interior. A pessoa regenerada recebe um novo coração, com novos desejos e inclinações.
Essa transformação se manifesta em uma vida de santidade, amor a Deus e ao próximo, e obediência aos mandamentos de Cristo.
Embora a regeneração preceda a fé, ela está intimamente ligada a ela. A pessoa regenerada é capacitada a crer em Cristo e a abraçar o evangelho.
A fé, por sua vez, é o instrumento pelo qual a pessoa se apropria da salvação oferecida por Cristo.
Necessidade do novo nascimento:
Jesus Cristo, em seu diálogo com Nicodemos (João 3), enfatizou a necessidade do novo nascimento para entrar no Reino de Deus.
O novo nascimento é necessário porque a natureza humana está tão profundamente corrompida pelo pecado, que a torna incapaz de buscar a Deus por si mesma. Sendo assim o novo nascimento é uma obra da Graça de Deus que restaura a nossa comunhão com Ele e nos capacita a vivermos uma vida de fé e obediência a Deus.
Implicações práticas:
Reconhecimento da nossa condição: Assim como Nicodemos, devemos reconhecer nossa incapacidade de alcançar a Deus por nossos próprios méritos. Romanos 3:23 nos lembra que "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus".
A doutrina do novo nascimento nos lembra da total dependência de Deus para a nossa salvação.
Ela nos encoraja a buscar a Deus em oração, pedindo que Ele realize essa obra em nossos corações.
Ela nos motiva a viver uma vida de gratidão e obediência a Deus, como resposta à sua graça.
Assim como Nicodemos, muitos de nós carregamos dúvidas e medos que nos impedem de abraçar plenamente a fé. Jesus nos convida a nascer de novo, a permitir que o Espírito Santo transforme nosso coração e mente. Não importa nossa posição social ou conhecimento, todos precisamos dessa transformação.
Que possamos ter a humildade de Nicodemos, abrindo nossos corações para a verdade de Cristo, mesmo que ela desafie nossas tradições e crenças.
Perguntou Nicodemos: "Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer! " Respondeu Jesus: "Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito. O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito. Não se surpreenda pelo fato de eu ter dito: É necessário que vocês nasçam de novo. O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito". (Jo. 3.4-8)
Nicodemos demonstra confusão, interpretando a declaração de Jesus literalmente. Jesus esclarece que o novo nascimento é "da água e do Espírito", simbolizando o batismo e a ação do Espírito Santo.
A expressão "nascer da água e do Espírito", em João 3:4-8, tem sido objeto de diversas interpretações ao longo da história do cristianismo. No entanto, há um consenso de que se refere a uma transformação espiritual profunda, necessária para entrar no Reino de Deus.
Muitos teólogos interpretam a água como uma referência ao batismo, um sinal externo da purificação interna realizada pelo Espírito Santo, o batismo simboliza o arrependimento e a lavagem dos pecados, enquanto o Espírito representa a regeneração e a renovação espiritual.
O Espírito Santo é o agente principal do novo nascimento e de toda a transformação causada através dele
Em João 3.8, compara-se o Espírito ao vento, que sopra onde quer, ilustrando a soberania de Deus na regeneração.O Espírito Santo é quem convence do pecado, regenera o coração e concede a fé em Jesus Cristo.
Não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo (Tito 3.5)
Em resumo, "Nascer da água e do Espírito" é uma expressão que descreve a transformação espiritual necessária para entrar no Reino de Deus. Essa transformação é obra do Espírito Santo, que utiliza meios como o batismo e a Palavra de Deus para purificar e renovar o coração humano.
Perguntou Nicodemos: "Como pode ser isso? " Disse Jesus: "Você é mestre em Israel e não entende essas coisas? Asseguro-lhe que nós falamos do que conhecemos e testemunhamos do que vimos, mas mesmo assim vocês não aceitam o nosso testemunho. Eu lhes falei de coisas terrenas e vocês não creram; como crerão se lhes falar de coisas celestiais? Ninguém jamais subiu ao céu, a não ser aquele que veio do céu: o Filho do homem. Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crer tenha a vida eterna. (Jo. 3.9-15)
Jesus repreende a incredulidade de Nicodemos, mesmo sendo um mestre em Israel. Ele afirma que só quem desceu do céu, o Filho do Homem, pode revelar as verdades celestiais, e continua fazendo uma referência à serpente levantada por Moisés no deserto
E falou contra Deus e contra Moisés, dizendo: "Por que vocês nos tiraram do Egito para morrermos no deserto? Não há pão! Não há água! E nós detestamos esta comida miserável! " Então o Senhor enviou serpentes venenosas que morderam o povo, e muitos morreram. O povo foi a Moisés e disse: "Pecamos quando falamos contra o Senhor e contra você. Ore pedindo ao Senhor que tire as serpentes do meio de nós". E Moisés orou pelo povo. O Senhor disse a Moisés: "Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste; quem for mordido e olhar para ela viverá". (Números 21.5-8)
Jesus estava usando esse trecho do antigo testamento, comparando-a à sua própria elevação na cruz. Assim como os israelitas eram curados ao olhar para a serpente, a humanidade encontra salvação ao crer em Jesus.
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo.3.16)
Chegamos a esse versículo, um dos mais conhecidos da Bíblia, o que lemos no início desse sermão, resume o cerne do Evangelho: o amor de Deus pela humanidade, manifestado no envio de seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna.
É um versículo central na teologia cristã, visto que enfatiza a soberania de Deus e a natureza da salvação.
Vamos analisar ele por partes:
O Amor de Deus (Deus Amou):O amor de Deus é a fonte da salvação, no entanto, esse amor não é uma resposta à bondade humana, mas uma expressão da graça divina. O amor de Deus é soberano e eletivo, isso significa que Deus escolhe amar e salvar quem Ele deseja, não com base em méritos humanos.
O Mundo (O Mundo de Tal Maneira): A palavra "mundo" (kosmos) é interpretada como a humanidade caída, não o planeta Terra em si, a humanidade está em um estado de pecado e separação de Deus, e o amor de Deus se manifesta ao buscar reconciliar essa humanidade consigo mesmo.
O Filho Unigênito (Deu o Seu Filho Unigênito):Aqui é nítida a afirmação da divindade de Jesus Cristo e sua posição única como o Filho de Deus.
O “dar o Filho” é visto como o maior ato de amor de Deus, um sacrifício vicário que satisfaz a justiça divina. A morte de Cristo na cruz é entendida como uma expiação pelos pecados dos eleitos, garantindo sua salvação.
Crer (Para que Todo Aquele que Nele Crê):A fé é vista como um dom de Deus, não uma capacidade humana inata.como já vimos anteriormente, a teologia reformada enfatiza que a fé salvadora é uma obra do Espírito Santo, que regenera o coração humano e capacita a pessoa a crer em Cristo.
A fé não é apenas uma crença intelectual, mas uma confiança completa em Cristo como Senhor e Salvador
Vida Eterna (Não Pereça, Mas Tenha a Vida Eterna): A vida eterna é entendida como uma dádiva de Deus, não uma recompensa por obras humanas.
A salvação é garantida para aqueles que creem em Cristo, e eles recebem a vida eterna como um presente da graça divina.
(Curiosidade: - Nesse versículo podemos ver claramente as 5 doutrinas da Graça, Depravação total, Eleição incondicional, Expiação limitada, Graça irresistível e Perseverança dos santos, se debruce nesse versículo e encontre cada uma delas!)
Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus. Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más, Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, temendo que as suas obras sejam manifestas.1 Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus”. (Jo.3.17-21)
Continuando a conversa entre Jesus e Nicodemos Jesus explica que sua vinda não é para condenar o mundo, mas para salvá-lo, e que a condenação recai sobre aqueles que rejeitam a luz da verdade, preferindo as trevas do pecado.
Atentemos ao texto que acabamos de ler "Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele.", enfatiza o propósito salvífico da vinda de Jesus. Deus não enviou seu Filho para julgar a humanidade, mas para oferecer a salvação.
Em 1 João 4.14 deixa isso bem claro "E vimos e testificamos que o Pai enviou seu Filho para ser o Salvador do mundo."
"Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do Filho unigênito de Deus." apresenta a escolha decisiva diante de Jesus: crer ou não crer. A fé em Jesus resulta em não condenação, enquanto a incredulidade já implica em condenação.
Em Marcos 16.16 também diz: "Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado."
"Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más." Aqui, Jesus é identificado como a luz que veio ao mundo. A rejeição da luz é uma escolha consciente, motivada pelo amor às trevas e às obras más, e não a verdadeira luz que é Jesus.como diz lá em João 1.9 "Estava para vir ao mundo a verdadeira luz, que ilumina todos os homens."
"Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima dela, temendo que as suas obras ruins sejam reveladas." É onde vemos a razão pela qual as pessoas rejeitam a luz: o medo da exposição de suas más ações.
"Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus." Em contraste, aqueles que praticam a verdade buscam a luz, permitindo que suas obras sejam examinadas e reconhecidas como feitas em Deus.
Em 1 João 1.5-7 afirma: "Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nele não há treva alguma. Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado."
Conclusão:
Então meus irmãos, como cristãos, somos chamados a viver na luz de Cristo, evitando as obras das trevas. Isso implica em integridade, honestidade e transparência em todas as áreas de nossa vida, examinando as nossas ações e motivações, buscando sempre a luz da Palavra de Deus para nos guiar.
Assim como Jesus veio ao mundo para salvar, somos chamados a compartilhar a luz do Evangelho com aqueles que estão nas trevas, testemunhando de Cristo através de nossas palavras e ações, convidando outros a conhecer a luz da salvação.
Diariamente, somos confrontados com escolhas entre a verdade e a mentira. Como cristãos, devemos escolher a verdade de Deus, mesmo quando isso for difícil, por isso e necessário estudar a Palavra de Deus para discernir a verdade e resistir às influências do mundo que nos afastam dela.
Além disso, sabermos que Deus não enviou seu filho para condenar o mundo, mas para salvá-lo, nos traz segurança e paz, então confiemos no amor e na misericórdia de Deus, sabendo que Ele deseja a nossa salvação e nos capacita a viver em sua luz.
Irmãos, a profundidade do encontro entre Jesus e Nicodemos nos revela a necessidade do novo nascimento, a beleza da graça irresistível e a centralidade de Cristo em nossa salvação. Que possamos no dia de hoje, responder a esse chamado com fé, gratidão e um compromisso renovado de viver para a glória de Deus.
Amém.
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