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MELQUISEDEQUE - Sermão de 19/06/2022



E o rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) até ao Vale de Savé, que é o vale do rei. E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. Gênesis 14:17-20


Introdução


Na jornada de Abrão, Deus foi paulatinamente lhe mostrando de que forma sua vida fazia parte do grande plano de redenção que Ele havia traçado desde a fundação do mundo para redimir pecadores para os transformar em Seu povo peculiar, zeloso e de boas obras. Após prometer uma herança terrena para o patriarca e a sua posteridade, agora Deus começa a mostrar para ele como funciona estar "no mundo" sem pertencer "a este mundo". E isso acontece em um conflito de grandes proporções, mesmo em se tratando do mundo bíblico.


Dos eventos que apresentarei em Gênesis 14, poderemos extrair duas preciosas lições. A primeira delas é que precisamos viver nossas vidas em contato com a sociedade e a cultura onde estamos inseridos, sem sermos contaminados por ela. E a segunda, mesmo um homem espiritual do calibre de Abrão precisava de um sacerdote para se achegar a Deus. Espero na graça de Cristo que tais lições nos inspirem a vivermos um cristianismo cada vez mais bíblico e cativante!




a batalha de nove exércitos


Em Gênesis 14, somos apresentados a um evento de proporções mundiais que agitou o mundo de Abrão: uma batalha envolvendo nove nações. Algo sem precedentes na história bíblica até então. Os quatro primeiros versículos descrevem a abrangência desse conflito.


Por esse tempo, houve guerra na região. Anrafel, rei da Babilônia, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim, lutaram contra Bera, rei de Sodoma, Birsa, rei de Gomorra, Sinabe, rei de Admá, Semeber, rei de Zeboim, e contra o rei de Belá (também chamada Zoar). Esse segundo grupo de reis reuniu suas tropas no vale de Sidim (ou seja, no vale do mar Morto). Por doze anos, estiveram sob o domínio do rei Quedorlaomer, mas no décimo terceiro ano se rebelaram contra ele. Gênesis 14:1-4

A causa do conflito era o pagamento de tributos que o segundo grupo de nações fazia ao rei Quedorlaomer. Após doze anos debaixo deste jugo, estas nações se rebelaram contra ele. A Escritura diz que um ano após a rebelião começar, este rei e seus aliados se voltaram contra os rebeldes e os venceram em combate. Nesta incursão, Ló, que morava em Sodoma, foi levado cativo e a cidade, outrora rica, foi completamente saqueada. O sonho de prosperidade de Ló se tornou um triste pesadelo.


Então os reis de Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Belá (também chamada Zoar) se prepararam para a batalha no vale do mar Morto. Lutaram contra Quedorlaomer, rei de Elão, Tidal, rei de Goim, Anrafel, rei da Babilônia, e Arioque, rei de Elasar, quatro reis contra cinco. Acontece que o vale do mar Morto era cheio de poços de betume. Quando o exército dos reis de Sodoma e Gomorra fugiu, alguns dos soldados caíram nos poços de betume, enquanto o restante escapou para as montanhas. Os invasores vitoriosos saquearam Sodoma e Gomorra e partiram para casa, levando consigo todos os espólios da guerra e os mantimentos. Também capturaram Ló, o sobrinho de Abrão que morava em Sodoma, e tudo que ele possuía. Gênesis 14:8-12

É neste ponto da história que Abrão entra em cena para exercitar sua fé e seus valores espirituais. Perceba que ele não fazia parte do conflito. Ele prosseguia seguro em seu acampamento, vivendo sua vida com sua família e com a fé que conheceu. Mas agora, ele recebe uma notícia que exige dele um posicionamento e ele não pode ignorá-lo.


Um dos homens de Ló, porém, conseguiu escapar e contou tudo a Abrão, o hebreu, que morava junto ao bosque de carvalhos pertencente a Manre, o amorreu. Manre e seus parentes, Escol e Aner, eram aliados de Abrão. Quando Abrão soube que seu sobrinho Ló havia sido capturado, mobilizou os 318 homens treinados que tinham nascido em sua casa. Perseguiu o exército de Quedorlaomer até alcançá-los em Dã, onde dividiu os homens em grupos e atacou durante a noite. O exército de Quedorlaomer fugiu, mas Abrão o perseguiu até Hobá, ao norte de Damasco. Gênesis 14:13-15


Abrão reuniu com seus aliados 318 homens aptos para a batalha. Um exército diminuto comparado ao de Quedorlaomer e seus aliados, mas seus ideais e sua fé não lhe permitiram considerar a derrota e ele seguiu para a batalha. Estava em jogo a vida de seu sobrinho (a quem ele prezava como um filho) e a própria paz de Canaã (a qual ele deveria preservar, afinal, essa terra havia sido-lhe prometida pelo próprio Deus). O fato é que o exército de Abrão colocou um fim no conflito e venceu a coligação de nações. Ele resgatou seu sobrinho e recuperou todos os despojos de Sodoma, numa demonstração clara da ação sobrenatural do Deus Altíssimo em sua vida! É uma experiência maravilhosa quando o próprio Senhor peleja as nossas guerras.


Abrão recuperou todos os bens saqueados e trouxe de volta Ló, seu sobrinho, com todos os seus bens, as mulheres e os outros prisioneiros. Gênesis 14:16


Antes de continuar a história, podemos refletir sobre algumas aplicações possíveis desse texto para a nossa jornada de fé em Jesus Cristo. Perceba que o mundo de Abrão entrou em crise e ele não se esquivou de dar a sua contribuição para solucionar os dois conflitos que enfrentou. Isso é muito importante para nós, cristãos. Temos uma natural tendência de nos concentrarmos em nossa comunidade local e na bolha religiosa a qual pertencemos, como se o mundo à nossa volta não dissesse nada a nosso respeito. É claro que Deus deseja que externemos cuidado primariamente aos domésticos da fé (Gl 6.10), mas também devemos ter um olhar para os desafios de nossa sociedade e com os valores e esperança do evangelho, trabalharmos ativamente para vencê-los!


Por isso, sempre que tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé. Gálatas 6:10

À medida que o número de discípulos crescia, surgiam murmúrios de descontentamento. Os judeus de fala grega se queixavam dos de fala hebraica, dizendo que suas viúvas estavam sendo negligenciadas na distribuição diária de alimento. Atos 6:1

Sua única sugestão foi que continuássemos a ajudar os pobres, o que sempre fiz com dedicação. Gálatas 2:10


Quando pensamos em questões de caráter nacional, como a polarização política, as intermináveis filas de adoção, a desiguladade social, a falta de oportunidades, a explosão da criminalidade, a fome, a defasagem educacional das crianças, a prostituição, qual é a resposta que a igreja tem para esses problemas? Sim, nossa missão primordial é pregarmos o evangelho, mas cada cristão salvo, que vive na esfera do amor de Cristo, deve ser um multiplicador de valores para transformar a sociedade de dentro para fora.


Precisamos vencer nossas tendências "pentecostais" de fazermos da igreja um clubinho religioso de santidade. Como comunidade e como cristãos individualmente, devemos olhar para fora da bolha e dizermos com coragem: a esperança, a resposta, a solução, a mudança, a transformação está em Cristo Jesus, Nosso Senhor! Foi essa fé ativa que movimentou Abrão e que deve movimentar aqueles que são seus filhos espirituais.


Assim como o corpo sem fôlego está morto, também a fé sem obras está morta. Tiago 2:26


Estejam certos, portanto, de que os que são da fé, estes é que são filhos de Abraão. Gálatas 3:7



O encontro com dois reis


A vitória surpreendente da comitiva de Abrão pacificou aquele conflito e gerou reações de dois reis, que se dirigiram ao seu encontro. Vieram juntos, mas eram radicalmente diferentes. A maior batalha de Abrão não foi em campo aberto, mas na intimidade com esses dois homens que chegaram a ele para celebrar a sua vitória.


Uma das coisas que tenho aprendido é que nossas maiores batalhas costumam acontecer depois de uma vitória pessoal. Sabe por que?


  • Nem todo sucesso pessoal é aprovado por Deus;

  • Nem toda vitória significa que temos sido direcionados por Ele;

  • Nossa atitude depois de nossas vitórias revelam muito sobre nosso coração;


E Abrão seria colocado à prova com esse encontro. O primeiro rei foi o de Sodoma, chamado Bera. O segundo, o rei de Salém, chamado Melquisedeque. Este, além de rei, era sacerdote do Altíssimo, segundo lemos na Escritura Sagrada.


Depois que Abrão regressou vitorioso do conflito com Quedorlaomer e todos os seus aliados, o rei de Sodoma saiu ao seu encontro no vale de Savé (conhecido como vale do Rei). Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, trouxe pão e vinho. Gênesis 14:17,18

Melquisedeque toma a frente na interação. Ele vem a Abrão agradecido, trazendo pão e vinho (é tentador associar esses ítens com a ceia do Senhor, mas entendemos que aqui era uma simples provisão para alimentar guerreiros que estavam exaustos pelo combate).


Como rei, Melquisedeque supriu o corpo de Abrão com alimentos, mas como sacerdote, ele o abençoou, revelando a Abrão a natureza do conflito e a posição que ele ocupava nessa história:


e abençoou Abrão, dizendo: "Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra. E bendito seja o Deus Altíssimo, que derrotou seus inimigos por você". Então Abrão entregou a Melquisedeque um décimo de todos os bens que havia recuperado. Gênesis 14:19,20


Com esta benção, Melquisedeque posicionou o coração de Abrão no lugar correto de devoção. Veja comigo:


  • Na primeira parte da benção, ele revelou a Abrão mais um título de Deus, "o Deus Altíssimo, Criador dos Céus e da terra". Com essa revelação, ele estava dizendo a Abrão: "embora Deus tenha prometido fazer o seu nome grandioso, Ele é mais Alto do que você e você precisará sempre reconhecer isso".

  • Na segunda parte da benção, ele louvou ao Deus Altíssimo, que entregou a vitória nas mãos de Abrão. Ele estava dizendo: "Seu exército era competente, mas quem venceu o inimigo foi o Senhor Deus Todo Poderoso". Provérbios 21.31 é uma boa dose de humildade para quem se acha o "alecrim dourado" de Deus.

  • Quando Abrão reconhece a Providência de Deus sobre a sua vida e recebe essa graça de todo o coração, ele decide responder a bondade de Deus o adorando! E ele faz isso na presença de um sacerdote-mediador, chamado Melquisedeque, entregando-lhe o dízimo dos despojos. Essa é a base de toda a teologia do culto cristão. Deus toma a iniciativa de alcançar o homem e salvá-lo. O homem graciosamente recebe dessa graça e se aproxima de Deus com um sacrifício de adoração na presença de um mediador.


Quando Melquisedeque se despede, Bera, rei de Sodoma, se achega a Abrão. Suas mãos estão vazias, mas suas intenções não. Ele oferece a Abrão todos os despojos da guerra em troca da vida de cada pessoa resgatada. Parecia uma oferta justa, afinal, é direito de guerra que o vencedor fique com os despojos resgatados. Abrão chefiava um clã suficientemente grande e não desejaria acrescentar escravos resgatados a ele. Mas havia ali uma pequena, mas perigosa armadilha, sensível somente a quem é da fé: aceitar esse pagamento colocaria em cheque a sua confiança estrita em Deus.


Abrão não poderia comprometer o caráter gracioso de sua vocação. Seu empenho em salvar o seu sobrinho, seu esforço para pacificar aquela região era resultado da graça de Deus em seu coração e não uma busca desenfreada por recompensas terrenas.


Aqui temos outro ponto de aplicação possível a nós, que servimos a Deus pela fé em Cristo. Deus espera que estejamos disponíveis a Ele, sensíveis a sua voz, prontos para ministrar a um mundo sem esperança, mas não devemos esperar nada em troca pelo bem que praticamos. Muitas pessoas cruzam seus braços quando não recebem um elogio, abandonam o barco quando o nome deles não é mencionado, jogam tudo para o alto quando um benefício financeiro não acontece.


Mas veja como Deus é maravilhoso, pois Ele nos deu Cristo mesmo sabendo que nossa resposta a esse gesto seria, em boa parte das vezes, inadequada. Nós cristãos, somos comparados à árvores plantadas junto a ribeiro de águas (Sl 1). E uma das características da árvore é o seu serviço abnegado. Ela dá sombra ao cansado e frutos ao faminto sem esperar nada em troca. O justo é assim também!


Por onde forem, preguem esta mensagem: ‘O Reino dos céus está próximo’. Curem os enfermos, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios. Vocês receberam de graça; dêem também de graça. Mateus 10:7,8

Abrão, pela fé, recusou a oferta do rei. Seus olhos estavam em sua recompensa celestial. O despojo que ele levaria daquela batalha era a presença do próprio Deus em sua vida.E isso lhe bastava!



cristo, nosso rei e sacerdote


Melquisedeque é, biblicamente, um tipo de Cristo. A tipologia bíblica é uma teoria que afirma que uma pessoa, coisa ou acontecimento do Antigo Testamento tem um sentido simbólico, prefigurando uma realidade que se manifesta no Novo Testamento. Na profecia do Antigo Testamento, era esperado que o Messias fosse um rei sacerdote da mesma ordem que Melquisedeque, como lemos no Salmo 110.4.


O Senhor jurou e não se arrependerá: "Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque". Salmos 110:4

A epístola escrita aos crentes hebreus dedica uma vasta porção para explicar que Jesus é esse Rei Sacerdote esperado. Como aprendemos anteriormente, Abrão reconheceu na pessoa de Melquisedeque um mediador pelo qual ele poderia apresentar seus cultos e ofertas a Deus. O homem precisa de um mediador para se aproximar do Senhor. E esse mediador, pelo qual nos achegamos a Deus, é o Senhor Jesus Cristo, o único caminho de salvação!


Não há registro de seu pai nem de sua mãe, nem de nenhum de seus antepassados, nem do começo nem do fim de sua vida. Semelhantemente ao Filho de Deus, ele permanece sacerdote para sempre. Hebreus 7:3

Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus, o qual se entregou a si mesmo como resgate por todos. Esse foi o testemunho dado em seu próprio tempo. 1 Timóteo 2:5,6

E aos Hebreus, a Escritura nos ensina que o sacerdócio de Cristo em favor da Igreja é a base firme onde repousa nossa confissão de salvação. Quando a epístola aos hebreus foi escrita, muitos cristãos judeus estão temorosos pelas duras aflições sofridas por causa de sua nova fé, e estavam considerando voltar atrás, trocando Jesus pelo judaísmo. A Bíblia nos ensina que a fé perfeita, que salva o homem dos seus pecados, não está no judaísmo, mas no evangelho de Cristo Jesus.


Portanto, se o sacerdócio de Levi, sob o qual o povo recebeu a lei, pudesse ter alcançado a perfeição, por que seria necessário estabelecer outro sacerdócio, com um sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, em vez da ordem de Arão? Hebreus 7:11

Pense comigo! Muitas pessoas chegaram à Igreja firmadas em falsas promessas sobre curas, sucesso financeiro e vida sem aflições. Nunca lhes foi dito que são pecadoras, que sua incredulidade e idolatria ofendem a santidade de um Deus Santo e que se elas não se arrependerem de seus pecados serão banidas para sempre da presença dEle! Pessoas assim são tentadas a deixar a Cristo quando "outro deus" oferece benefícios melhores. Mas onde encontraremos palavras de vida eterna? Somente em Jesus Cristo! Ele é o Sacerdote e é também o sacrifício! Nele temos uma esperança superior!


Pois a lei nunca tornou perfeita coisa alguma. Agora, porém, temos certeza de uma esperança superior, pela qual nos aproximamos de Deus. Hebreus 7:19

Assim como a Escritura não nos fala nada a respeito do nascimento e da morte de Melquisedeque, Cristo, Nosso Senhor, é eterno! Ele se fez carne, pregou o evangelho, morreu na cruz para satisfazer a justiça de Deus, ressuscitou de forma triunfante e está vivo!


Mas, visto que ele vive para sempre, seu sacerdócio é permanente. Portanto, ele é capaz de salvar de uma vez por todas aqueles que se aproximam de Deus por meio dele. Ele vive sempre para interceder em favor deles. É de um Sumo Sacerdote como ele que necessitamos, pois é santo, irrepreensível, sem nenhuma mancha de pecado, separado dos pecadores e colocado no lugar de mais alta honra no céu. Ele não precisa oferecer sacrifícios diariamente, ao contrário dos outros sumos sacerdotes, que os ofereciam primeiro por seus próprios pecados e depois pelos pecados do povo. Ele, porém, o fez de uma vez por todas quando ofereceu a si mesmo como sacrifício. Hebreus 7:24-27


Conclusão


Eu acredito que a quantidade imensa de palavras um pouco mais difíceis tenha deixado você com um pequeno nó na cabeça nesta reflexão. Eu acredito que o próprio autor da epístola aos Hebreus sabia da complexidade dessa revelação e ele deixou um pequeno texto no seu conteúdo para encorajar os cristãos a respeito do que isso significa para nós!


Visto, portanto, que temos um grande Sumo Sacerdote que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos firmemente àquilo em que cremos. Nosso Sumo Sacerdote entende nossas fraquezas, pois enfrentou as mesmas tentações que nós, mas nunca pecou. Assim, aproximemo-nos com toda confiança do trono da graça, onde receberemos misericórdia e encontraremos graça para nos ajudar quando for preciso. Hebreus 4:14-16

Você é um grande pecador? Sua vista está cheia de pecados horríveis e detestáveis e você sabe que desse modo sua vida desagrada profundamente ao Senhor? Se apegue firmemente à fé em Jesus! Ele entende nossa fraqueza! Conhece nossa inadequação! Enfrentou as mesmas tentações que nós e nunca pecou! Por isso, por Cristo, se aproxime de Deus nessa manhã!


Há misericórdia no trono da graça! Confesse a Deus os seus pecados! Diga cada um deles e peça perdão! O Senhor é rico em perdoar e nunca nega o perdão a quem se arrepende!


Mas, se confessamos nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. 1 João 1:9

Há também graça disponível para você! Você não precisa viver debaixo da escravidão do pecado! Cristo Jesus nos dá poder para vencermos as inclinações de nossa carne e com isso, fazermos aquilo que agrada ao Senhor! Confissão e mudança de atitude andam juntas na fé cristã! Largue o pecado nessa manhã e abrace a nova vida que Jesus Cristo conquistou para nós na cruz do Calvário! Há misericórdia e graça para você junto ao trono do Cordeiro! Se achegue a Ele nessa manhã!


Quando ele morreu, foi de uma vez por todas, para quebrar o poder do pecado. Mas agora que ele vive, é para a glória de Deus. Da mesma forma, considerem-se mortos para o poder do pecado e vivos para Deus em Cristo Jesus. Não deixem que o pecado reine sobre seu corpo, que está sujeito à morte, cedendo aos desejos pecaminosos. Romanos 6:10-12

Cristo se tornou o Sumo Sacerdote de todos os benefícios agora presentes. Ele entrou naquele tabernáculo maior e mais perfeito no céu, que não foi feito por mãos humanas nem faz parte deste mundo criado. Com seu próprio sangue, e não com o sangue de bodes e bezerros, entrou no lugar santíssimo de uma vez por todas e garantiu redenção eterna. Hebreus 9:11,12

A salvação que Cristo conquistou para nós é eterna!


Por que você arriscaria se encontrar com Deus depois da morte sem um sacrifício que te perdoe? Como você ousaria entrar na presença dEle sem ter purificado seus pecados no sangue de Seu Filho, que ofereceu-se em sacrifício para perdoar os todos os que crêem nEle? Por que continuar vivendo uma vida sem paz, sem Deus e sem esperança no mundo sabendo que Ele morreu de braços abertos para acolher os pecadores que se achegam a Ele? Venha para o trono da graça nessa manhã!


Pastor Sérgio Fernandes

Pastor Titular da IPR

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