Nosso compromisso como membros da IPR
- Pastor Sérgio Fernandes
- 16 de mar. de 2021
- 3 min de leitura

Mas tudo deve ser feito com decência e ordem. 1 Co 14.40
Queridos membros da Igreja Pentecostal Reformada, graça e paz!
Os dias em que vivemos exigem de nós, mais do que nunca, de uma ação coordenada que vise glorificar o nome do Senhor e nos oferecer alento, orientação e proteção para sairmos vitoriosos da segunda onda da pandemia do coronavírus, que como aprendemos em encontro recente de adoração, envolve questões que vão além da crise sanitária, mas que afetarão a nossa vida em diversos aspectos e fatores.
Estaremos sem cultos presenciais pelo menos até o dia 03 de abril, mas toda a nossa aliança está envolvida em uma campanha unificada de oração e intercessão, realizada no templo, para não perdermos o vínculo com a casa de oração. Essa atitude representa a alta estima que temos com a igreja local e com a nossa comunhão presencial que, ainda que reduzida, faz toda a diferença na manutenção de nossa fé e saúde emocional e psicológica.
Como fazemos parte de uma aliança local de membros do corpo de Cristo devemos estar comprometidos a seguir suas orientações e o modelo de discipulado que a mesma se propõe, entendendo que isso é agradável diante de Deus.
Por isso, como pastor titular da igreja, achei oportuno trazer a memória dos irmãos alguns dos compromissos que assumimos ao pedirmos ao presbitério para fazermos parte da IGREJA PENTECOSTAL REFORMADA:
Pacto de Membresia
Me comprometo a ser membro fiel e dedicado à missão, visão e valores da IPR.
Virtudes Recomendadas
O membro da IPR deve oferecer culto racional a Deus
A Escritura recomenda que os cristãos participem do culto de adoração como uma forma de receberem encorajamento e incentivo:
Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia. Hebreus 10.25
Deste modo, sempre que existirem reuniões de adoração na igreja, é necessário que os membros da mesma participem dela e, a cada reunião em que se ausentarem, que seja dada uma notificação ao presbitério, tanto no sentido de acalmar a ansiedade dos líderes, que velam pelo rebanho, quanto no sentido de haver uma prestação de contas honesta e um encorajamento para que essa disciplina bíblica de congregar não seja abandonada por razões não justificáveis.
Um chamado à coerência
Neste ponto, pedimos a coerência dos membros que tentam justificar a ausência nos cultos por temor da pandemia, que respondam com honestidade de coração as assertivas que trago abaixo:
- Estou com medo da pandemia, mas saio para trabalhar porque tenho necessidade. A comunhão dos santos, à luz da Escritura, não deveria ser uma necessidade maior?
- Estou com medo da pandemia, mas pratico atividades ao ar livre, porque preciso cuidar de minha saúde. A saúde da alma, que carece de comunhão cristã, não deveria ser um cuidado maior?
- Estou com medo da pandemia, mas visito outros lares e recebo pessoas em minha casa, como uma forma de ajudar. O risco em tal atitude não é exatamente o mesmo de congregar, uma vez que a igreja segue os protocolos sugeridos?
Não objetivamos perfeição, mas sentimos a necessidade de sermos, ao menos, coerentes.
O que queremos expressar com isso?
Por isso, à luz do que foi exposto, o membro que se ausentar de nossos encontros sem justificativa, tendo já sido estimulado à participar e congregar, está passível de disciplina bíblica e desligamento da comunidade. A permanência e comprovação na fé se observa na comunhão presencial e o abandono da comunidade torna essa comprovação impossível.
Eles saíram do nosso meio, mas na realidade não eram dos nossos, pois, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; o fato de terem saído mostra que nenhum deles era dos nossos. 1 João 2:19
A IPR está sendo edificada no sentido de ter discípulos maduros e comprometidos com o Reino de Cristo, com a igreja local e com a sua missão. À luz da Escritura, não concebemos a possibilidade de um cristianismo em casa e, em situações extremas em que essa seja a única possibilidade, a alternativa deve ser construída em unidade com a igreja local e não à parte dela. Deus não faz nada à parte da igreja local.
Que essas palavras sejam um estimulo curador para todos os nossos irmãos. Um mundo amedrontado precisa de uma igreja unida, coerente e corajosa.
Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: "Quem enviarei? Quem irá por nós? " E eu respondi: "Eis-me aqui. Envia-me! " Isaías 6:8
Que a doce graça de Cristo permaneça conosco!

Pastor Sérgio Fernandes
Pastor Titular da IPR
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