A Primeira Multiplicação de Pães - Sermão de 06/07/2025
- Pastor Sérgio Fernandes

- 5 de jul.
- 12 min de leitura
Atualizado: 7 de jul.

Ele, porém, respondeu: ― Deem‑lhes vocês mesmos algo para comer. Os discípulos disseram: ― Temos apenas cinco pães e dois peixes — a menos que compremos alimento para toda esta multidão. Estavam ali cerca de cinco mil homens. Lucas 9.13-14
INTRODUÇÃO
Essa semana, passei um tempo apresentando nosso projeto local de responsabilidade social para um cliente e irmão em Cristo.
O projeto Mesa, que engloba todas as nossas ações sociais, tem como alvo oferecer soluções contra a insegurança alimentar vivida por inúmeros pessoas de nossa cidade.
Na Noite do Carinho, por exemplo, atendemos entre 20 e 60 pessoas com acolhimento, louvor, a pregação da palavra de Deus e uma bela refeição.
É um dos projetos que mais gosto de realizar na IPR.
Jesus, Nosso Senhor, num dado momento do seu ministério, também precisou fazer a sua própria Noite do Carinho.
Mas, diferente da IPR, que mobiliza 81 membros para atender 70 pessoas no máximo, Jesus estava com apenas 12 discípulos, cinco pães e dois peixes, e essa ação atingiu cerca de 5000 homens (sem contar mulheres e crianças).
É baseado nessa passagem bíblica que falarei nessa manhã
Uma História riquíssima
A primeira multiplicação de pães é um espantoso milagre operado pelo Senhor Jesus. A importância teológica desse evento é tão significativa que ele faz parte dos quatro evangelhos, com nuances notáveis entre cada um deles.
O preparo do material da pregação me obrigou a organizar uma linha do tempo que abrangesse toda a história e, assim, não perdessemos nenhum detalhe desse maravilhoso evento do ministério de Cristo.
Vamos lá!
Retorno dos Doze e Luto pela Morte de João Batista
Primeiramente, destaco que esse milagre aconteceu logo após o retorno dos discípulos da sua primeira campanha de evangelização, que eles realizaram após serem nomeados como apóstolos, e, ainda, durante o luto de Cristo pela morte de João Batista.
Os apóstolos reuniram-se a Jesus e lhe relataram tudo o que tinham feito e ensinado. Marcos 6:30
Jesus enlutado, discípulos exaustos.
Tudo o que Jesus desejava era o aconchego dos amigos em um lugar de repouso. Enquanto humano, Ele precisava recarregar as baterias para cumprir o ministério qque o Pai havia lhe confiado.
Havia muita gente indo e vindo, a ponto de eles não terem tempo para comer. Jesus lhes disse: "Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco". Assim, eles se afastaram num barco para um lugar deserto. Marcos 6:31,32
Como primeira aplicação do sermão, destaco que Jesus valorizava o descanso.
Ele dormiu no popa do barco (Mc 4.38). Aqui, Ele chamou seus discípulos para um repouso após o trabalho.
Isso traz dignidade para o ato de descansar, nos ensinando que precisamos tratar como algo de caráter espiritual renovarmos nossas forças regularmente enquanto labutamos na jornada da vida.
Ao descansar, Jesus tornou o descanso algo sagrado.
UMA MULTIDÃO SEGUE A JESUS
Infelizmente, o tempo de descanso de Jesus e dos apóstolos durou muito pouco. A multidão que o acompanhava descobriu onde eles estavam e foram rapidamente até eles, em busca de ensinamentos e milagres.
mas as multidões ficaram sabendo, e o seguiram. Ele as acolheu, e falava-lhes acerca do Reino de Deus, e curava os que precisavam de cura. Lucas 9:11
Embora o descanso fosse necessário, a urgência do calendário divino era maior.
Por isso, Jesus compadeceu-se da multidão e aproveitou o lugar reservado para lhes ministrar as boas novas ao coração.
A sensibilidade de Jesus em abdicar de um direito que possuía (descansar com seus discípulos) com a urgência do chamado (servir as multidões com o evangelho) deve ser um parâmetro para nós.
Na vida, viveremos constantemente quebras de expectativas.
Mas precisamos driblá-las para glória de Deus.
Ter discernimento sobre o tempo de cada coisa exige oração, maturidade e muito amor no coração. A decisão de Jesus foi resultado do discernimento que ele teve ao analisar a condição espiritual daquela gente.
Quando Jesus saiu do barco e viu uma grande multidão, teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor. Então começou a ensinar-lhes muitas coisas. Marcos 6:34
Eles eram como ovelhas sem pastor.
Essa expressão de Jesus é herdada do Antigo Testamento, demonstrando como Ele veio para cumprir o plano de Deus a respeito da vinda de um Pastor que apascentaria o povo de Deus.
Moisés, antes de ser recolhido pelo Senhor, pediu que Ele desse ao povo um novo líder, para que Israel não se tornasse como ovelhas sem pastor.
Então Moisés disse ao Senhor: “Senhor, tu és o Deus que dá fôlego a todas as criaturas. Por favor, indica um homem para ser o novo líder da comunidade. Dá a eles alguém que os guie aonde quer que forem e os conduza nas batalhas, para que a comunidade do Senhor não seja como ovelhas sem pastor”. Números 27.16,17
Posteriormente, em Ezequiel, Deus denuncia os líderes de Israel, que não se importavam sinceramente com o povo. Ali, Ele afirma que procuraria e encontraria as suas ovelhas.
“Pois assim diz o Senhor Soberano: Eu mesmo procurarei minhas ovelhas e as encontrarei. Serei como o pastor que busca o rebanho espalhado. Ez 34.11,12a
No mesmo capítulo, Deus afirma de que modo apascentaria essas ovelhas.
Porei sobre as ovelhas um pastor, meu servo Davi; ele as alimentará e será seu pastor. E eu, o Senhor, serei o seu Deus, e meu servo Davi será príncipe no meio de meu povo. Eu, o Senhor, falei!” Ez 34.23,24
Quando Ezequiel profetizou, Davi já havia morrido. O Davi a quem ele se refere seria um descendente dele.
Jesus estava, nesse momento, cumprindo essa profecia das Escrituras, chamando o povo de Deus para apascentá-lo e ser seu Pastor-Rei.
A Tarde Chega e Surge a Necessidade de Alimento
Era muita gente reunida, e o evento evangelístico estendeu-se além da conta. Os apóstolos então trouxeram um diagnóstico do ambiente para que Jesus pudesse dispensar aquela gente antes do anoitecer.
Será que eles estavam nervosos porque o povo estava atrapalhando a folga?
Ao fim da tarde os Doze aproximaram-se dele e disseram: "Manda embora a multidão para que eles possam ir aos campos vizinhos e aos povoados, e encontrem comida e pousada, porque aqui estamos em lugar deserto". Lucas 9:12
Esse texto é interessante porque o dignóstico, embora preciso, só levava em conta os aspectos negativos, sem considerar o elemento mais forte, que era a própria presença de Jesus Cristo.
Jesus, como Bom Mestre, não assume a responsabilidade de imediato. Ele devolve o problema para os discípulos com uma pergunta provocativa.
Ele não queria apenas dar a solução (algo que Ele poderia facilmente fazer), mas ensinar os discípulos sobre a importância de confiarem no Pastor-Rei e gerirem as suas crises com responsabilidade e criatividade.
Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que se aproximava, Jesus disse a Filipe: "Onde compraremos pão para esse povo comer? " João 6:5
Uma coisa que me chamou a atenção foi a razão da pergunta ter sido direcionada Filipe. Haviam doze, mas Jesus focou nele.
Qual a explicação?
Primeiro, Filipe era de Betsaida. Ele conhecia a região e poderia oferecer uma alternativa lógica, mesmo que a situação claramente exigisse um milagre.
Fez essa pergunta apenas para pô-lo à prova, pois já tinha em mente o que ia fazer. João 6:6
Segundo, Filipe era o mais racional dos discípulos. Em passagens como João 14, Jesus percebe que Filipe era o cara prático que tinha dificuldades em enxergar as coisas de maneira espiritual.
Mas, como apóstolo, ele precisava aprender que o ministério cristão não seria exercido mediante cálculos humanos, mas pela fé no Pastor que alimentaria suas ovelhas.
...
É claro que o Filipe caiu na pegadinha... E ele oferece uma resposta racional para uma situação que exigia uma posição espiritual.
Filipe lhe respondeu: "Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço! João 6:7
Não quero com isso afirmar que um olhar analítico não seja necessário eventualmente na obra de Deus. Mas a obra de Deus é feita mediante a fé, uma fé que enxerga os caminhos que o Senhor graciosamente coloca diante de nós.
Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos, 2 Co 5.7
UM DISCÍPULO CHAMADO ANDRÉ
Pela narrativa de João, temos ainda um contraste entre a atitude racional de Filipe e a fé entusiasmada de André.
Esse André é o irmão de Pedro. Ele era um evangelista sensível e que levou Pedro à Cristo.
André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que haviam seguido a Jesus. O primeiro que ele encontrou foi Simão, seu irmão, e lhe disse: "Achamos o Messias" ( isto é, o Cristo ). E o levou a Jesus. João 1:40-42
Enquanto Filipe disse para Jesus as dificuldades que haviam para resolver o problema, André procurou ajuda e ofereceu uma alternativa de como resolvê-lo.
Outro discípulo, André, irmão de Simão Pedro, tomou a palavra: "Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente? " João 6:8,9
André levantou recursos para ajudar da resolução.
Ele não tinha muito, mas o que tinha, levou até Jesus. Apesar de sua fé imperfeita ("o que é isto para tanta gente?"), Jesus usou o seu "pouco" e fez "muito".
A insuficiência humana nunca restringirá a onipotência divina!
...
Em muitos momentos da vida, ignoramos que o "pouco" que temos é tudo o que precisamos.
Só precisamos entender que esse "pouco" precisa estar nas mãos certas.
Nas mãos de André, o pouco era pouco. Nas mãos de Jesus, o pouco virou muito.
Nós perdemos muitas oportunidades de crescimento porque o nosso "pouco" permanece em nossas mãos.
Ah, vou deixar o seminário porque não aprendo muito. Mas o pouco que você aprende é muito mais do que você sabia.
Ah, não vou falar de Jesus por que não sei muito. Mas o pouco que você sabe pode ser suficiente para tocar o coração de alguém.
Ah, não vou contribuir na igreja porque não posso oferecer muito. Mas o pouco que você oferecer vale mais do que não oferecer nada.
Ah, não vou nos cultos de quarta porque muitos irmãos não participam. Mas se você não vier, muitos irmãos continuarão não participando.
Ah, eu não melhoro minha vida com Cristo porque não tenho tempo. Você tem muito tempo, o que falta é organizar sua vida com as prioridades certas.
Pare de olhar o pouco que você tem! Essa tem sido a estratégia do diabo para te mandar neutralizado.
Se formos analíticos demais, iremos focar nos problemas e deixar que esse cenário negative nos impeça de experimentarmos pela fé o poder de Jesus e termos experiências reais com Ele.
...
Eu me recordo de alguns "poucos" que tive em minha jornada com Jesus. Mas o mais significativo para mim foi o "pouco" do ponto de pregação do Jardim Andorinhas.
Toda semana, nos reunimos em uma garagem do bairro para pregar o evangelho. Na garagem cabiam 12 pessoas sentadas e eu batia a cabeça no teto.
Após muitos meses pregando, o único novo convertido 'cativo' do projeto era um irmãozinho que, após muitas enfermidades, estava incapacitado de andar. Nós pegávamos ele em casa (as vezes no colo) e trazíamos para o culto, tanto do ponto de pregação quanto da minha igreja local... eu era diácono nesse tempo.
Na igreja que fazia parte, as pessoas diziam assim:
"Tanto tempo trabalhando ali e o único fruto que tiveram foi um "aleijado"."
Eu ouvi essa crítica diversas vezes.
Aos olhos de todos, o irmão aleijado era o "pouco" o que eu tinha.
Pela graça de Deus, não me abati. Continuei confiando em Jesus e trabalhando, mesmo sem ter resultados visíveis. Nesse período, Jesus tocou o irmãozinho aleijado e ele voltou a andar. Esse milagre despertou os corações e o ponto de pregação começou a se movimentar.
Após dois anos o ponto de pregação virou uma congregação e eu assumi o pastorado. O ano era 2008. Esse irmãozinho foi o primeiro batizado da igreja.
Depois de quatro anos à frente da congregação, ela já tinha 48 membros e 88 congregados.
Dezessete anos depois, a maior parte dos seus primeiros convertidos ainda estão nela, servindo a Jesus e levando a esperança de salvação para outras pessoas. Você pode visitar essa igreja no jardim Tamoio.
O "pouco" nas mãos de Jesus virou muito.
Eu mal podia imaginar que voltaria ao Jardim Andorinhas, muitos anos depois, para plantar a Igreja Pentecostal Reformada.
Deus é um Deus de milagres e de promessas!
Aleluia!
...
Um ponto de equilíbrio necessário:
Na realização da obra de Deus, precisamos ter na comunidade os Filipes que enxergam o problema, os Andrés que oferecem soluções (ainda que incompletas) para resolvê-lo, e nunca nos esquecendo que é a presença do Pastor-Rei que sempre garantirá o necessário para que as ovelhas de Jesus sejam alimentadas.
Problemas surgem na execução da obra de Deus para nos lembrarmos que é o Pastor-Rei Jesus que supre o necessário para o avanço da obra divina.
A Ele a glória para sempre!
...
OBEDIÊNCIA E MILAGRE
De posse dos cinco pães e dois peixes trazidos por André, Jesus assume então o protagonismo da situação.
Esse cenário é muito semelhante ao vivido por Moisés quando precisou alimentar a multidão no deserto com o maná.
No deserto, toda a comunidade de Israel reclamou a Moisés e Arão. Disseram-lhes os israelitas: "Quem dera a mão do Senhor nos tivesse matado no Egito! Lá nos sentávamos ao redor das panelas de carne e comíamos pão à vontade, mas vocês nos trouxeram a este deserto para fazer morrer de fome toda esta multidão! " Disse, porém, o Senhor a Moisés: "Eu lhes farei chover pão do céu. O povo sairá e recolherá diariamente a porção necessária para aquele dia. Com isso os porei à prova para ver se seguem ou não as minhas instruções. Êxodo 16:2-4
Jesus assume então claramente o papel de ser o Pastor-Rei que alimentaria suas ovelhas.
Disse Jesus: "Mandem o povo assentar-se". Havia muita grama naquele lugar, e todos se assentaram. Eram cerca de cinco mil homens. João 6:10
Ao assentar o povo, Cristo estava sinalizando a formação de um novo Israel, formado não pelo direito de nascimento, mas pela fé no Salvador.
...
Esse gesto também nos lembra que Jesus não fez milagres sem primeiro exigir uma prova de obediência.
Lembre-se, nenhum milagre de Jesus aconteceu somente para minimizar o sofrimento, mas para revelar a sua natureza como Senhor e Salvador.
Quando lemos no NT os muitos milagres de Cristo, havia na maior parte deles algum pedido dele (tirar a pedra, apresentar-se ao sacerdote, voltar para a família).
Ao exigir nossa obediência, Jesus está nos ensinando, como povo de Deus, devemos nos submeter em obediência ao Pastor da Nossa Salvação.
E estavam ali cerca de cinco mil homens ). Mas ele disse aos seus discípulos: "Façam-nos sentar-se em grupos de cinqüenta". Os discípulos assim fizeram, e todos se assentaram. Lucas 9:14,15
Assentar as pessoas eram importantes. A Bíblia diz que eles foram organizados em grupos de cem e de cinquenta (Mc 6.40).
Isso facilitaria a distribuição, garantindo um atendimento justo.
Tomando os cinco pães e os dois peixes e, olhando para o céu, deu graças e partiu os pães. Em seguida, entregou-os aos seus discípulos para que os servissem ao povo. E também dividiu os dois peixes entre todos eles. Marcos 6:41
Num gesto físico, Jesus demonstrou para nós a natureza da nossa fé.
Ele olhou para o céu, reconhecendo que a solução estava em Deus.
Ele deu graças, demonstrando que devemos ser gratos sempre (até no pouco)
Ele partiu e distribuiu, mostrando que a benção de Deus não deve ser apenas para nosso benefício, mas para abençoar o outro.
Esse momento, quase sacramental, cumpre a profecia bíblica com exatidão!
....
Jesus dá o pão, mas são os discípulos que distribuem.
Ele sempre quer nos envolver com o seu plano amoroso de salvar pecadores.
O resultado: uma demonstração da glória de Deus em amplas proporções.
Depois que todos receberam o suficiente para comer, disse aos seus discípulos: "Ajuntem os pedaços que sobraram. Que nada seja desperdiçado". João 6:12
Todos receberam o suficiente para comer. Cinco pães e dois peixes alimentaram cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças. O pouco com Cristo virou muito.
A benção foi tamanha que foi possível, inclusive, recolherem cestos com sobras. Doze cestos cheios de sobras.
Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos recolheram doze cestos cheios de pedaços que sobraram. Lucas 9:17
De tudo o que recebemos de Cristo, sempre irá sobrar o necessário para fazermos algo pela causa do Mestre.
Por isso:
Lembre-se sempre de apoiar financeiramente as ações da igreja. Suas orações mantém a igreja de pé. Mas são as suas contribuições que mantém as contas da igreja pagas e suas portas abertas.
Ajude pessoas em necessidade. Se sobrou comida no jantar em família no restaurante, é para ajudar alguém com fome que você encontrará na saída. Nas compras, separe alguns ítens para ação social. De tudo que aprendeu, partilhe com alguém para que cresça também.
Deus tem feito a nós infinitamente mais. Faça algo você também!
CONCLUSÃO
Esse milagre cumpria um propósito específico no plano de Deus. Apresentar Jesus como aquele que fartaria com pão o povo de Israel.
Ele era o Pastor-Rei prometido.
Abençoarei abundantemente o seu mantimento; fartarei de pão os seus necessitados. Salmos 132:15
Ao multiplicar os pães, Jesus apresentou-se como o Messias Prometido, demonstrando sua divindade e revelando sua glória para todas aquelas pessoas.
Mas Jesus não queria fartá-los somente com o pão terreno. Ele queria lhes dar a abundância da salvação.
Ele era, ao mesmo tempo, o Provedor do Pão e o Pão da Salvação.
Declarou-lhes Jesus: "Digo-lhes a verdade: Não foi Moisés quem lhes deu pão do céu, mas é meu Pai quem lhes dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desceu do céu e dá vida ao mundo". João 6:32,33
O mundo só pode desfrutar de vida verdadeira ao provar esse pão.
Então Jesus declarou: "Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede. João 6:35
Você não encontrará nada neste mundo, ou dentro de você, que possa saciar sua fome e sede por salvação. O vazio que você sente, a falta de um propósito de vida, a culpa que você carrega em sua consciência, os pecados que te dominam são resultado do seu afastamento de Deus.
Quem se alimenta da mesa do mundo morrerá desnutrido, sem esperança, sem Deus, sem salvação.
Mas Cristo nos chama para um banquete, onde Ele é, ao mesmo tempo, o Mestre de Cerimônias e o alimento oferecido.
Ele enfrentou a cruz para nos resgatar da nossa vã maneira de viver. Ali, foi pregado por conta de nossos pecados e moído por causa de nossas iniquidades e injustiças. O castigo que nos trouxe a paz estava sobre Ele, as suas feridas na cruz se tornaram uma fonte de cura para cada um de nós!
Mas Deus o levantou dos mortos e o apresentou vivo diante de testemunhas, prometendo perdoar e salvar os que crêem em Seu nome!
A sua alma precisa do pão vivo que desceu do céu! Fora dEle não há esperança, fora dEle não há salvação!
Nessa manhã, como os discípulos de Jesus, nós estamos distribuindo o pão enquanto pregamos para você a mensagem de salvação.
Esse é o banquete messiânico, que salva o pecador arrependido.
Assente-se na grama conosco.
Pegue a sua porção.
Alimente-se para a vida eterna.
E leve o que sobrar para abençoar a vida de alguém.
A salvação conquistada na cruz pode curar e salvar qualquer pecador!

Pastor Sérgio Fernandes
Pastor Titular da IPR





Comentários