Jesus é açoitado - Sermão de 07/12/2025
- Pastor Sérgio Fernandes

- há 3 dias
- 11 min de leitura
Atualizado: há 14 minutos

INTRODUÇÃO
A ironia é uma ferramenta literária em que as palavras ou ações aparentam dizer uma coisa, mas, sob a superfície, revelam outra completamente diferente.
Ela expõe contradições, revela verdades ocultas e, muitas vezes, denuncia o absurdo das ações humanas.
No Evangelho de João, a ironia não é apenas um recurso estilístico; é uma maneira teológica de mostrar como o mundo reagiu ao próprio Filho de Deus.
No Advento, contemplamos o Verbo que se fez carne. Mas em João 19 vemos que essa carne é ferida, rejeitada e ironicamente coroada, revelando que a glória do Natal aponta para a glória da cruz.
A ironia de João não ameniza a gravidade histórica; ela a intensifica. Ali, a glória de Deus se manifesta exatamente no lugar onde o mundo pensava ter apagado a luz.
Falaremos sobre isso em nossa reflexão dessa manhã.
PEQUENAS NOTAS CONTEXTUAIS
Antes de iniciarmos a reflexão do texto em estudo, é oportuno lembrarmos quais fatos se deram anteriormente e que culminaram nesse importante ponto da paixão de Jesus Cristo.
Segundo a cronologia bíblica, o açoitamento de Jesus aconteceu:
depois de sua prisão no Getsemâni (Lc 22.39-54)
depois de seu julgamento perante Anás e Caifás (Jo 18.12,13,24).
Depois do julgamento perante Pilatos e Herodes (Lc 23.1-12; Jo 18.28,29)
Todos esses eventos se deram em um curto período de cerca de 6 a 8 horas que antecederam a crucificação, que aconteceu por volta das 9h da manhã.
...
Uma vez que os judeus não tinham autoridade legal para executarem alguém que considerassem criminoso ou blasfemo, eles encaminharam o caso a Pôncio Pilatos.
Os Evangelhos apresentam Pilatos como um líder politicamente pressionado, moralmente fraco e espiritualmente cego.
Pilatos já havia julgado a Cristo (Jo 18.28-40), sem contudo, encontrar nele crime algum.
― Eu não encontro nele motivo algum de acusação. Jo 18.38b
Os judeus, no entanto, já haviam disposto em seus corações que Jesus fosse crucificado.
Por ocasião da festa, era costume soltar um dos criminosos. Os judeus, contudo, decidiram por enviar Jesus Cristo para a morte de cruz.
Contudo, segundo o costume de vocês, devo libertar um prisioneiro por ocasião da Páscoa. Querem que eu solte “o rei dos judeus”? Eles, em resposta, gritaram: ― Não, ele não! Queremos Barrabás! Ora, Barrabás era líder de rebelião. Jo 18.39-40
...
O evangelho de João é repleto de ironias. Aqui, percebemos algumas delas...
O Justo Juiz foi julgado em tribunais corruptos;
O Sumo sacerdote celestial foi julgado por sacerdotes terrenos;
O Deus Santo foi condenado por pecadores;
O povo de Deus trocou Deus por um ladrão;
Vamos em frente...
O Açoite Romano
Diante da insistência dos judeus pela morte de Jesus, Pilatos enviou o Filho de Deus para ser açoitado. Seguiremos a cronologia apresentada por João nesta exposição. Abra sua Bíblia no capítulo 19 do evangelho.
Então, Pilatos mandou açoitar Jesus. Jo 19.1
Um único verso.
Sofrimento infinito!
O açoitamento romano, chamado flagellatio ou verberatio, era um dos castigos mais cruéis do império e, muitas vezes, quase letal.
Ele precedia a crucificação para enfraquecer a vítima e acelerar a sua morte.
O açoite romano era uma espécie de chicote, composto por:
3 a 12 tiras de couro
com bolas de chumbo,
e fragmentos de ossos afiados (geralmente de carneiro)
Diferente dos judeus, que aplicavam 40 açoites menos um, os romanos não possuíam limites na execução do castigo.
Seus soldados eram treinados para causar um profundo agravo físico, expondo a carne, músculos e veias superficiais.
Havia também um profundo dano psicológico, quebrando internamente a vítima, que muitas vezes entrava em choque, podendo, inclusive, morrer durante o açoitamento.
...
A crueldade do castigo correspondia à profecia de Isaías, que afirmava que o Messias prometido teria a sua aparência desfigurada.
Como muitos ficaram pasmados diante dele — a sua aparência estava tão desfigurada que ele se tornou irreconhecível como homem, não parecia um ser humano, Is 52.14
Foi a soberania de Deus que conduziu esse momento.
O mesmo Isaías afirmou que as feridas do Messias
seriam fonte de cura para os povos.
Ele, porém, foi traspassado por causa das nossas transgressões e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. Is 53.5
...
Não sabemos quantos açoites Jesus tomou. 40? 50? 100?
Mas sabemos que cada um deles foi em favor do seu povo!
Antes de suportar em nosso lugar a ira de Deus,
Jesus suportou a ira dos homens pecadores;
Esmagado por ambos os lados, o Deus Encarnado tornou-se a única ponte de reconciliação:
para Deus alcançar o pecador, Ele esmagou Seu Filho;
para o homem chegar a Deus, ele precisa passar pelo Cristo que ele esmagou;
...
Como pode um único verso condensar tantas emoções?
Amor, ódio, redenção;
Em Cristo, Deus estava ali, curvado sobre um tronco, sendo ferido pela humanidade que o rejeitou e a quem Ele dá a vida.
...
Que ironia: toda aquela dor e sofrimento deveria ser a pena mínima por nossos próprios pecados.
Mas Jesus assumiu a dor integralmente para si.
Sabe por que?
A cruz não era para mim. Era para Ele.
Meu sacrifício de nada valeria para me redimir da minha condenação.
Meu sangue contaminado pelo pecado não satisfaria a justiça divina.
Mas há poder infinito no sangue do Crucificado...
Jesus sofreu a ira dos homens para
que eu desfrutasse da graça de Deus.
...
O crucificado tornou-se semelhante a nós!
Ele entende de dor! Ele sabe o que é sofrer!
E Ele pode socorrer aqueles que estão sendo açoitados pelas marcas profundas impostas pela vida.
Lembre-se: Ele foi ferido para sermos sarados.
VESTES REAIS DE HUMILHAÇÃO
Como parte do objetivo de infringir dano psicológico em Jesus, os soldados romanos teceram uma coroa de espinhos e a colocaram sobre a Sua cabeça.
Também o vestiram com um manto púrpura.
Era uma forma de zombarem de sua realeza.
Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça dele; também o vestiram com um manto púrpura. Jo 19.2
Esse tratamento, profundamente indecoroso, é um eco da pergunta feita por Pilatos no capítulo anterior:
Pilatos, então, voltou para o Pretório, chamou Jesus e lhe perguntou: ― Você é o rei dos judeus? Jo 18.33
Historicamente, coroar com espinhos não era uma prática romana. Nenhum historiador da época apresenta algum relato de que outro homem tenha sofrido essa punição.
Por isso, o texto afirma que os soldados "teceram" a coroa.
Foi uma improvisação diabólica.
Os espinhos palestinos podiam ter até 8cm de comprimento. Sua força de perfuração causava uma dor inimaginável em quem a recebesse.
...
Como se o dano físico não fosse suficientemente perverso, Jesus foi vestido com um manto púrpura. A cor púrpura tinha um sentido simbólico de exaltar a realeza, poder e dignidade imperial.
Em outra surpreendente ironia da graça de Deus, Enqaunto Israel rejeitou o Seu Rei, Roma o coroou.
Jesus foi coroado por mãos ímpias,
para poder ser o Rei de pecadores indignos como nós.
...
Mas, que fique claro, a coroação de Jesus não era uma eventualidade.
Nada é eventual ou aleatório em um universo governado por um Deus Soberano.
Esse ato tinha implicações teológicas significativas.
Enquanto preparava o sermão, percebi que há alguma simetria entre os eventos de João 19 e o Salmo 2.
Vejamos:
A REBELIÃO DAS NAÇÕES CONTRA O UNGIDO DE DEUS
Por que as nações se enfurecem tanto? Por que perdem seu tempo com planos inúteis? Os reis da terra se preparam para a batalha; os governantes conspiram juntos, contra o Senhor e contra seu ungido. “Vamos quebrar estas correntes!”, eles dizem. “Vamos nos libertar da escravidão! Salmo 2.1-3”
Israel está gritando: crucifiquem a Jesus;
A Roma imperial prende, pune e executa o Ungido de Deus;
Os soldados gentios coroam, vestem e humilham o Rei;
O que o salmista está cantando, João está narrando.
Os povos se levantam contra Deus e Seu Filho Ungido.
O Filho é o Rei Estabelecido por Deus
Enquanto os soldados coroam e vestem Jesus como um Rei, para zombar dele, eles estão cumprindo profeticamente o Salmo 2.
A ironia poética do salmista tornou-se a ironia teológica de João.
Aquele que governa nos céus ri; o Senhor zomba deles. Salmo 2.4
Quem poderia imaginar que Deus surpreenderia os homens declarando Seu Filho Eterno como Rei em um cenário de profunda dor e humilhação?
Chegando‑se a ele, diziam: ― Saudações, rei dos judeus! E batiam‑lhe no rosto. Jo 19.3
Essa fala dos soldados romanos cumpre a expectativa messiânica do Salmo 2.6.
“Eu mesmo estabeleci o meu rei em Sião, no meu santo monte”. Sl 2.6
O Messias é estabelecido como Rei em Sião (Jerusalém), não em um trono glorioso, mas no madeiro da cruz.
Pilatos foi um instrumento de Deus para reafirmar essa verdade teológica incontestável. O Rei de Israel foi crucificado por seu próprio povo!
Pilatos mandou preparar uma placa e pregá‑la na cruz, com a seguinte inscrição: Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus. Jo 19.19
Verdadeiramente, a história está nas mãos de Deus e não dos governantes.
...
JESUS É O FILHO ETERNO DE DEUS
Após açoitar Jesus, Pilatos o trouxe novamente diante da multidão, na esperança de que a sede de sangue daquelas pessoas seria saciada após tamanho sofrimento.
Mais uma vez, Pilatos saiu e disse aos judeus: ― Vejam, eu o estou trazendo a vocês, para que saibam que não encontro nele motivo algum de acusação. Quando Jesus veio para fora, usando a coroa de espinhos e o manto púrpura, Pilatos lhes disse: ― Eis o homem! Jo 19.4,5
Pilatos agia por meios políticos, sem entender o contexto religioso por trás da prisão.
Toda a tensão que levou Jesus a este momento girou em torno da afirmação de sua divindade e filiação.
Ao vê‑lo, os chefes dos sacerdotes e os guardas gritaram: ― Crucifica‑o! Crucifica‑o! Pilatos, porém, lhes respondeu: ― Levem‑no vocês e crucifiquem‑no. Quanto a mim, não encontro nele motivo de acusação. Os judeus insistiram: ― Temos uma lei e, de acordo com essa lei, ele deve morrer, porque se declarou Filho de Deus. Jo 19.6,7
Novamente, o Salmo 2 oferece uma perspectiva interessante como pano de fundo dessa tensão. O Rei Mesiânico do Salmo 2 é o filho de Deus, fato aludido, inclusive, em outras passagens do NT (At 13.33; Hb 1.5; 5.5)
E o rei diz: “Vou anunciar ao mundo os planos eternos do Senhor, porque ele me disse: ‘Você é meu filho! Hoje o gerei. Hoje dou a você toda a sua glória! Basta você me pedir e lhe darei todas as nações da terra como herança e o mundo inteiro como sua propriedade. Sl 2.7,8
Surpreendido pela afirmação dos judeus,
Pilatos mais uma vez procura Jesus.
Ele certamente pensou: se, de fato, esse homem
é quem os judeus afirmam ser, quais as consequências
de crucificá-lo?
Ao ouvir isso, Pilatos ficou ainda mais amedrontado e voltou para dentro do palácio. Então, perguntou a Jesus: ― De onde você vem? Jesus, porém, nada lhe respondeu. ― Você se nega a falar comigo? — disse Pilatos. — Não sabe que eu tenho autoridade para libertar ou crucificar você? Jesus respondeu: ― Não terias nenhuma autoridade sobre mim se esta não te fosse dada de cima. Por isso, aquele que me entregou a ti é culpado de um pecado maior. Jo 19.8-11
Pilatos pensava ter alguma autoridade sobre a vida de Cristo.
Outra ironia de João!
Homem algum tem autoridade sobre Deus.
Mas Deus tem autoridade sobre todos os homens.
Novamente, o salmista nos lembra: "o Senhor ri deles" Sl 2.4
...
O trecho em estudo termina de modo pessimista,
com a rejeição absoluta de Israel pelo Rei Messiânico.
Era o Dia da Preparação na semana da Páscoa, por volta do meio-dia. ― Eis o rei de vocês — disse Pilatos aos judeus. Eles, porém, gritaram: ― Acaba com ele! Crucifica‑o! ― Devo crucificar o rei de vocês? — perguntou Pilatos. ― Não temos rei, senão César — responderam os chefes dos sacerdotes. Então, Pilatos o entregou a eles para ser crucificado. Jo 19.14-16
Israel rejeitou o Seu Rei, os gentios rejeitaram o Rei...
Todos pecaram e destituídos foram da glória de Deus... o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, Nosso Senhor!
PRESENTES EMBRULHADOS COM DOR E AFLIÇÃO
Deus costuma nos dar presentes embrulhados com dor e aflição:
uma coroa de espinhos, vestes reais de humilhação.
Aqui, temos dois presentes que Deus nos deu,
um retrato vívido da fé evangélica que proclamamos.
...
A coroa de espinhos colocada sobre Jesus simbolizava que a maldição do pecado estava sendo colocada sobre ele.
Os espinhos não faziam parte da criação original, mas surgiram como resultado da introdução do pecado no mundo.
Finalmente, declarou ao homem: “Visto que você deu ouvidos à voz da sua mulher e comeu da árvore da qual ordenei a você que não comesse, maldita é a terra por sua causa; com dores você comerá dela todos os dias da sua vida. Ela lhe fará brotar espinhos e ervas daninhas, e você comerá as plantas do campo. Gn 3.17,18
Jesus levou sobre si as nossas transgressões. Ele morreu não pelo próprio pecado, mas pelo nosso.
Todos nós nos desviamos como ovelhas; deixamos os caminhos de Deus para seguir os nossos caminhos. E, no entanto, o Senhor fez cair sobre ele os pecados de todos nós. Is 53.6
...
Já as vestes reais nos recordam da realeza do Messias e do seu papel como o Rei de uma nova humanidade.
Jesus é o último Adão, aquele que veio para reinar sobre um povo nascido de novo, perdoado e justificado por Ele!
Assim está escrito: “O primeiro homem, Adão, tornou‑se um ser vivente”; o último Adão, espírito que dá vida. 1 Co 15.45
Como último Adão, o Rei Jesus obedeceu ao Pai Celestial integralmente,
algo que nenhum de nós é capaz de fazer.
Ele nunca pecou e há méritos infinitos em sua vida perfeita
Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês e deixou exemplo para que sigam os seus passos.“Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado na sua boca.” 1 Pe 2.21,22
Como Ele não teve pecado, o nosso pecado foi colocado sobre Ele.
Como nós não temos justiça, a Justiça de Cristo foi colocada sobre os que crêem nEle.
Sendo assim, Deus passa a tratar a justiça de Cristo como sendo nossa.
Os méritos infinitos que Ele tem passam a ser nossos!
Porque, como, por meio da desobediência de um só homem, são muitos os que foram feitos pecadores, assim, por meio da obediência de um único homem, muitos serão feitos justos. Rm 5.18
Essa justiça do Rei, que é creditada na conta dos fiéis, remove a inimizade que existe entre o Justo Deus e os pecadores que a recebem, justificando e restaurando neles a alegria da comunhão com Deus.
É imensa a minha alegria no Senhor, meu Deus! Pois ele me vestiu com roupas de salvação e pôs sobre mim um manto de justiça. Sou como o noivo com suas vestes de casamento, como a noiva com suas joias. Is 61.10
Uma vez justificados, somos reconciliados com Deus.
Por Jesus Cristo, somos aceitos de volta no colo do Pai Celestial.
Não apenas isso, mas também nos gloriamos em Deus, por meio do nosso Senhor Jesus Cristo, mediante o qual agora recebemos a reconciliação. Romanos 5.11
Você deseja receber esses presentes? Eles não são dados aleatoriamente! Eles são dados aqueles que creem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador!
Não há salvação em nenhum outro! Não há nenhum outro nome debaixo do céu, em toda a humanidade, por meio do qual devamos ser salvos”. At 4.12
CONCLUSÃO
Não posso terminar o sermão sem aludir novamente ao Salmo 2.
Ele ilustra de forma vívida o texto de João 19 e, porque não dizer, do convite urgente que Deus faz a toda a raça humana:
Vocês, reis da terra, sejam sensatos! Líderes do mundo, aceitem as palavras de Deus enquanto há tempo! Sirvam ao Senhor com temor; respeitem a Deus e façam dele a sua fonte de alegria. Sl 2.10.11
O salmista conclui seu canto conclamando os povos para que se arrependam e aceitem as palavras de Deus enquanto há tempo.
Na plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho para nos resgatar. Ele se fez um de nós, viveu uma vida perfeita, foi crucificado, mas Deus o ressuscitou dentre os mortos e o declarou Senhor sobre toda a criação.
Agora, individualmente, cada homem e mulher desse mundo é conclamado a abraçar a boa noticia da salvação.
É o Espírito Santo quem nos ilumina para enxergarmos esse Rei ferido.
É o Espírito quem nos faz proclamar que Jesus é o Senhor!
Ajoelhem-se diante do Filho e beijem os seus pés, antes que chegue o dia da ira do Senhor e vocês sejam todos destruídos. Cuidado, isso vai acontecer muito mais depressa do que vocês pensam! Porém, as pessoas que confiam nele serão felizes, muito felizes! Salmo 2.12
Eu prego esse sermão no primeiro domingo do advento, segundo nosso calendário litúrgico local. Nós celebramos nesse tempo a manifestação de Cristo, sua encarnação e o anúncio da boa notícia de salvação.
mas o anjo lhes disse: “Não tenham medo! Trago boas notícias, que darão grande alegria a todo o povo. Hoje em Belém, a cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor! Lc 2.10,11
Cristo sofreu profundamente para nos dar a alegria de salvação.
Não saia daqui indiferente a esse gesto de amor eterno.
“Ajoelhe-se diante do Filho".
Este é o convite do Evangelho, a urgência de João
e a promessa do Advento: Feliz é todo aquele que nele confia.”

Pastor Sérgio Fernandes
Pastor Titular da IPR





Comentários