A cura do homem da mão ressequida - Sermão de 27/04/2025
- Pastor Sérgio Fernandes
- 21 de abr.
- 12 min de leitura
Atualizado: 28 de abr.
Em outro sábado, ele entrou na sinagoga e começou a ensinar. Havia ali um homem cuja mão direita era atrofiada. Os fariseus e os mestres da lei estavam procurando um motivo para acusar Jesus, por isso o observavam atentamente para ver se ele o curaria no sábado. Jesus, porém, sabia o que eles estavam pensando e disse ao homem da mão atrofiada: ― Levante‑se e venha para o meio. Ele se levantou e foi. Jesus lhes disse: ― Eu pergunto: O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal? Salvar a vida ou matar? Então, olhou para todos os que estavam à sua volta e disse ao homem: ― Estenda a mão.Ele a estendeu, e ela foi restaurada. Eles, porém, ficaram furiosos e começaram a discutir entre si o que poderiam fazer contra Jesus. Lucas 6.6-11
INTRODUÇÃO
Uma parte essencial do ministério de Jesus foi confrontar o sistema religioso legalista que havia se enraizado entre o povo de Israel.
Explico: Quando o Filho de Deus se manifestou entre nós, ele viu a nação de israel fragmentada em muitos partidos, sendo o dos fariseus o de maior representatividade. Preocupados em seguir as Escrituras do AT com integridade, eles acabaram reduzindo a fé em Deus em uma obediência mecânica, sem vida e vigor espiritual, acreditando que dessa maneira seriam aceitos por Deus.
O legalismo é exatamente isso: buscar a aceitação de Deus por uma mera observância religiosa, desprovida de vida e de amor.
Jesus não compactuava com o legalismo.
Por meio de seus ensinos, suas ações e milagres, o Filho de Deus veio libertar a consciência das pessoas dessa forma errada de crença, proclamando as boas novas da salvação e chamando pecadores ao arrependimento.
Obviamente, isso causou a ira dos lideres religiosos da época.
O coração legalista daquela gente, preso a regras e aparências, se agitou diante da presença viva da do Deus misericordioso que queria sim a fé correta, mas que fosse demonstrada por uma vida transformada.
.....
Na reflexão de hoje, vamos nos debruçar sobre o episódio da cura do homem da mão ressequida — um relato marcante na jornada do Crucificado.
Nele, aprenderemos sobre o tipo de piedade que Deus deseja encontrar em nós: uma fé viva, bíblica, mas que não ignore as dores que assolam o mundo.
UM CONTEXTO REVELADOR
Conforme aprendemos na última quarta, esse milagre funciona na narrativa bíblica como "uma aula prática" daquilo que Jesus havia ensinado em um episódio ocorrido no sábado anterior (Mc 2.23), onde seus discípulos colheram espigas para comer e foram repreendidos pelos fariseus (vv.24).
Jesus desafiava essa idéia dos fariseus, que tornava o dia de descanso determinado por Deus um fardo difícil de ser carregado.
Foi Deus quem instituiu o dia de descanso. Mas foram os fariseus que o tornaram um fardo.
Lembre‑se do dia de sábado para santificá‑lo. Trabalhe seis dias e neles faça todos os seus trabalhos, mas o sétimo dia é um sábado para o Senhor, o seu Deus. Nesse dia, não faça trabalho algum, nem você, nem o seu filho, nem a sua filha, nem o seu servo, nem a sua serva, nem os seus animais, nem os estrangeiros residentes nas suas cidades. Porque em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, mas, no sétimo dia, descansou. Por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou. Ex 20.8-11
O sábado judaico, como instituído por Deus, deveria ser um convite a adoração, à quietude e ao descanso nas promessas divinas.
Deus queria ensinar o Seu povo que cuidaria dEle e permitiria que eles, firmados em Suas promessas, pudessem descansar da fadiga da vida enquanto o próprio Senhor trabalharia por eles.
Os fariseus tornaram o que deveria ser uma benção um dia repleto de apatia, insensibilidade e orgulho espiritual.
---------
Jesus já havia demonstrado que o sábado cumpria o propósito de abençoar o homem e não aprisioná-lo. O sábado não era o Senhor do homem.
Mas Cristo, Nosso Senhor, era o Senhor do Sábado.
'E acrescentou: ― O sábado foi feito por causa do homem, não o homem por causa do sábado. Assim, pois, o Filho do homem é Senhor até mesmo do sábado.' Marcos 2:27-28
Na instituição do sábado, conforme lemos nas Escrituras, havia um princípio cerimonial (o descanso ser realizado no sétimo dia da semana) e um princípio moral (devemos dedicar um dia semanal para nosso descanso e para dedicação ao Senhor, algo que a Igreja, historicamente, realiza no domingo, dia da ressurreição de Jesus).
O sábado cerimonial cumpriu-se em Cristo e não deve ser observado pela Igreja. Ele é o Descanso Salvador do Seuu Povo!
Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração da Festa da Lua Nova ou dos dias de sábado. Cl 2.16
Já o sábado moral, observado pelos cristãos no domingo, o Dia do Senhor, permanece como um princípio espiritual que deve ser considerado por todo cristão no bom exercício da sua fé em Deus.
Quando Jesus ressuscitou, na madrugada do primeiro dia da semana, ele apareceu primeiramente a Maria Madalena, de quem havia expulsado sete demônios. Mc 16.9
No primeiro dia da semana, quando nos reunimos para partir o pão, Paulo falou aos irmãos e, porque iria embora no dia seguinte, continuou falando até a meia-noite. At 20.7
No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia em dinheiro, de acordo com a sua renda, reservando‑a para que não seja preciso fazer coletas quando eu chegar. 1 Co 16.2
A própria Bíblia chama o domingo de Dia do Senhor!
Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, Apocalipse 1:10
Hoje, há uma indiferença expressiva com o Dia do Senhor. Cristãos tem deixado de lado essa prática histórica da igreja para passeios, faxinas e outras tarefas que podem ser feitas em outro momento.
Isso é pecado!
Muçulmanos oram cinco vezes ao dia, virados para Meca, em honra à divindade que eles invocam. E nós, que seguimos a verdadeira religião e o verdadeiro Deus, não conseguimos nos reunir uma vez por semana para adorar ao Senhor.
Precisamos aprender cada vez mais como honrar ao Senhor.
Um homem deixado à margem
Voltando ao texto bíblico em estudo, ele dedica atenção especial ao homem que foi curado no sábado pelo Senhor Jesus.
Jesus foi à sinagoga dos fariseus para encontrá-lo.
Depois de sair daquele lugar, dirigiu‑se à sinagoga deles. Mt 12.9
Eu, como um homem de temperamento forte, que procura com todas as forças evitar uma briga, fico pensando porque Jesus foi diretamente no lugar de culto dos seus principais opositores.
Ele, como o Deus Soberano, não segue nossas etiquetas sociais (e nem nossas fugas pacíficas) e foi corrigir o que estava errado ali.
Ao ser comparado com um Leão (Ap 5.5), Jesus nos recorda que Ele não pode ser aprisionado em nossas velhas convenções religiosas. Ele faz o que quer, quando quer e do jeito dEle!
E que lição Ele deixa pra gente... Jesus não deixou de ir na sinagoga porque havia gente difícil ali dentro... --------
Ali, ele encontrou um homem com a mão direita ressequida. Provavelmente, a expressão "ressequida" refere-se a uma mão atrofiada. Há diversas condições que podem gerar atrofia na mão, como AVC, sequelas de lesões nervosas e até doenças congênitas.
Em outro sábado, ele entrou na sinagoga e começou a ensinar. Havia ali um homem cuja mão direita era atrofiada. Lc 6.6
A Bíblia não nos dá uma pista sobre o tipo de atrofia que os evangelistas se referiram no texto. Contudo, num contexto como o de Israel, a mão direita atrofiada causaria inúmeros desconfortos, tais como:
Impossibilidade de executar inumeros trabalhos manuais (a principal forma de ganho no mundo antigo);
Por não poder prover sustento para si mesmo e para a família (será que ele tinha alguma), isso poderia ser um peso recorrente em sua consciência,, algo do tipo "por que eu sou assim?", "sou um fracassado inútil" e outros.
Num contexto religioso onde cria-se que situações desfavoráveis eram causadas sempre pelo pecado, ele podia estar vivendo sobre juízo constante dos outros, em especial dos fariseus.
Este homem estava ali, mas não era notado pelos religiosos da sinagoga. Eles estavam ocupados com outro tema:
Os fariseus e os mestres da lei estavam procurando um motivo para acusar Jesus, por isso o observavam atentamente para ver se ele o curaria no sábado. Lc 6.7
Decididamente, essa sinagoga não era um "ambiente saudável".
Cada um daqueles fariseus vivia os benefícios e o prestígio da religião, mas ignoravam aquele que era menos favorecido do que eles. O único desejo dos fariseus era condenar Jesus por um ato de misericórdia que todos sabiam que Ele faria.
Que contraste... havia um homem com a mão ressequida e diversos religiosos o coração ressequido. Quem, de fato, estava mais doente?
Os olhares estavam em Jesus.
O homem com a mão ressequida estava sendo ignorado...
Mas Jesus olhou para ele!
Jesus, porém, sabia o que eles estavam pensando e disse ao homem da mão atrofiada: ― Levante‑se e venha para o meio. Ele se levantou e foi. Lc 6.8
Jesus viu suas dores, sua rejeição, seu coração pecaminoso que precisava de salvação.
E Jesus o chamou.
Acredito que fazia tempo que ninguém o chamava dentro da sinagoga, mas Jesus costuma chamar para seu redil aqueles que a religião reprova.
.....
"Levanta-te de vem para o meio"...
Jesus sabia que o homem não podia trabalhar, mas provou sua fé verificando se ele poderia obedecer.
E, sim, ele obedeceu.
A voz que tirou Lázaro da sepultura colocou o homem da mão atrofiada de pé e no meio.
A verdadeira fé, embora seja dom de Deus, deve vir acompanhada de obediência. Como Calvino afirmou, "é a fé que salva, mas a fé que salva nunca vem sozinha".
E aqui, cabe uma reflexão:
O que mantém uma pessoa à margem?
Alguns de nós tem permanecido à margem porque se recusam a obedecer.
Não se levantam para abandonar seus pecados;
Não se levantam para apoiar;
Não se levantam para congregar;
Não se levantam para ajudar;
Não se levantam para servir;
Permanecem na margem, apáticos, vendo o movimento de Jesus, sem participar dele.
Isso é o caminho de morte... muita gente abandona as boas oportunidades que Deus nos proporciona e até a igreja local porque prefere estar à margem...
O milagre está no meio...
Uma pergunta indigesta
A partir desse momento, Mateus, Marcos e Lucas precisam ser lidos em conjunto para uma boa exegese do texto, para não perdermos todos os detalhes.
Mateus irá nos contar que os fariseus tentaram a Jesus com uma pergunta capciosa:
O que Jesus pensava sobre curar aos sábados?
Havia ali um homem com uma das mãos atrofiada. Procurando um motivo para acusar Jesus, eles lhe perguntaram: ― É permitido curar no sábado? Mateus 12.10
Veja, a lei não proibia atos de misericórdia aos sábados. Até um animal poderia ser salvo no dia de descanso. Sábado era dia de fazer o bem!
Ele lhes respondeu: ― Quem de vocês, se tiver uma ovelha e ela cair em um buraco no sábado, não irá pegá‑la e tirá‑la dali? Quanto mais vale um homem do que uma ovelha! Portanto, é permitido fazer o bem no sábado. Mt 12.11,12
Jesus, então, utilizou um recurso retórico poderoso para escancarar o legalismo dos fariseus. Com uma pergunta simples de responder, mas bem indigesta, ele obrigou seus ouvintes a assumirem o seu lado na história de Deus e da salvação.
Jesus lhes disse: ― Eu pergunto: O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal? Salvar a vida ou matar? Lucas 6.9
Marcos acrescenta uma camada de tensão ao relatar a mesma cena:
Depois, Jesus lhes perguntou: ― O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal? Salvar a vida ou matar? Eles, porém, permaneceram em silêncio. Marcos 3.4
Não havia dificuldade alguma em responder:
fazer o bem e salvar eram princípios básicos da fé judaica...
Ora, Deus fez o bem e salvou seu povo da escravidão.
Os fariseus sabiam disso!
Mas eles não poderiam assumir essa verdade sem contrapor seus principios legalistas de tradição e sem comprometer sua falsa religiosidade.
Eles preferiram ficar em silêncio.
Talvez o silêncio mais diabólico que os céus já ouviram.
Queridos irmãos, aprendam uma verdade: nenhum fundamento de nossa fé exige que um discípulo de Cristo precise colocar suas crenças acima do amor e acima do bem.
A boa doutrina que recebemos sempre exigirá de nós fazer o bem!
Jesus já havia falado isso em um confronto anterior com os fariseus:
Se soubessem o que significa isto: “Desejo misericórdia, não sacrifícios”, não teriam condenado inocentes. Mt 12.7
Os fariseus, para seguirem os princípios rígidos de sua interpretação das Escrituras, condenavam pessoas que não pensavam como eles.
Que risco corremos quando, em algum momento, passamos a contrapor a fé correta com a misericórdia! Cristianismo não é amor ou verdade, é verdade com amor.
Não se separa o inseparável...
A ortodoxia exige amor. Exige compaixão.
A verdade sem amor endurece.
O amor sem verdade ilude.
------
Quero falar com nosso povo...
Nós, reformados, corremos um sério risco: colocar nossas convicções teológicas em um pedestal tão alto que já nem enxergamos mais a urgência do chamado de Jesus para sermos Seu corpo visível neste mundo.
Você crê na depravação total? Muito bom!
Mas isso te ensina a tratar com compaixão aqueles que ainda vivem na condição depravada que um dia foi a sua? Ou seu esclarecimento te tornou arrogante?
Você crê na eleição incondicional? Glória a Deus!
Mas isso te torna humilde ou prepotente? Se Deus escolheu você e te fez reformado, Ele não poderia escolher outro e fazê-lo luterano, pentecostal, metodista ou batista? Por que você julga o servo alheio?
Você crê na expiação limitada? Maranata!
Mas isso te leva a "morrer" diariamente para que os outros, por quem Cristo morreu, sejam alcançados pela pregação do evangelho?
Você crê na graça irresistível? Deus seja louvado!
Então por que teme anunciar o evangelho a pessoas de minorias sociais? Tem medo que elas ouçam, creiam e sejam salvas — como você foi? Por acaso somos porteiros do céu para decidir quem entra lá ou não?
Você crê na perseverança dos santos? Soli Deo Gloria!
Pois veja: é perseverança dos santos, não dos reformados. Se você, reformado, não perseverar, está pior do que o irmão de outra tradição que perseverou até o fim.
Falo como um pentecostal reformado convicto:
Ortodoxia sem amor, misericórdia e compaixão é a mesma prática da seita dos fariseus.
E Jesus não andava com eles.
Uma CURA PODEROSA
Jesus não se intimidou com o olhar altivo dos fariseus.
O olhar penetrante de Jesus atingiu cada pessoa na sinagoga.
Como Leão, que não pode ser domado, Ele ordenou a cura pela Sua Palavra e ela ocorreu aos olhos de todos.
Olhando com raiva para os que estavam à sua volta e, profundamente entristecido por causa do coração endurecido deles, disse ao homem: ― Estenda a mão. Ele a estendeu, e a mão foi restaurada. Naquele momento, os fariseus saíram com os herodianos e começaram a conspirar para matar Jesus. Mc 3.5,6
E o texto afirma que Jesus sentiu raiva.
Mas a raiva de Jesus não era pecaminosa, era raiva de indignação (ARC).
O motivo?
Jesus odeia a religião que mantém pessoas à margem;
Jesus odeia a religião apegada a detalhes e desapegada do amor;
Jesus odeia os sistemas de poder que não se ocupam em curar todo tipo de pecador;
O resultado do milagre não foi um "glória a Deus, aleluia", mas a união de dois grupos rivais, fariseus e herodianos, para matarem o Senhor que veio para salvá-los.
Isso nos mostra claramente que, embora os milagres sejam testemunhos notáveis do poder de Deus e de Sua glória, eles, por si só, não são capazes de converter um coração endurecido.
A Bíblia é verdadeira quando afirma que somente a pregação do evangelho é poder de Deus para salvação.
Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro, do judeu e, depois, do grego. Rm 1.16
CONCLUSÃO
Nós não sabemos muito sobre o homem da mão ressequida. Sua origem e o desfecho da sua história só serão conhecidos no céu. Por isso, ele tem sido utilizado como uma figura para se referir ao resultado da aplicação da redenção no coração do homem pecador.
Jerônimo, um dos pais da igreja, afirmou:
"a cura da mão ressequida representava "a restauração do homem para o trabalho do bem, outrora impossibilitado pela dureza do coração e da Lei", e que essa mão simboliza a Igreja sendo curada para agir no mundo com justiça e misericórdia".
Enquanto meditava nesse texto, pedi muito ao Senhor que eu e a IPR não sejamos uma igreja à margem, aprisionada em religiosidade vazia e disputas teológicas tolas, mas que sejamos aquela igreja imperfeita, mas que permanece crente e útil para os propósitos de Cristo.
Aqueles que andam no caminho do crucificado devem estar dispostos a aceitarem sua própria imperfeição, sem negligenciarem o amor para o qual Deus tem chamado Seu povo nesse mundo repleto de ódio e desunião.
Que nossa mão direita seja curada, para servirmos aquele que nos serviu sangrando na cruz
Que assim como foi com a igreja de Tiatira, Deus enxergue em nós as últimas obras maiores que as primeiras, porque a fé cristã não é primeiramente sobre perfeição, mas sobre amor:
“Conheço as suas obras, o seu amor, a sua fé, o seu serviço e a sua perseverança e sei que você está fazendo mais agora do que no princípio. Ap 2.19
E a você, que está aqui em nosso meio, ouvindo o evangelho e que hoje se encontra à margem, há lugar no coração de Jesus para você! A Igreja, como casa de misericórdia, te vê, te abraça e quer lhe ajudar a ser curado como nós fomos um dia.
Deixe o pecado e as suas ilusões!
Levante-se e saia do seu lugar!
Venha para o meio...
afinal, foi no meio que ele foi crucificado para perdoar o meu e o seu pecado!
"Dois ladrões foram crucificados com ele, um à sua direita e outro à sua esquerda.", Mt 27.38
Há salvação no meio!
Há cura no meio!
Há renovação no meio!
Há esperança no meio!
Há ministério no meio!
Há missão no meio!
Há restauração no meio!
Porque o homem da cruz do meio te espera ali, para te tocar e te restaurar!
Que Ele nos encontre no meio nessa manhã!

Pastor Sérgio Fernandes
Pastor Titular da IPR
Yorumlar