Jesus Transforma a água em vinho - Sermão de 09/03/2025
- Pastor Sérgio Fernandes
- 3 de mar.
- 13 min de leitura
Atualizado: 13 de mar.
O mestre de cerimônias provou a água transformada em vinho, sem conhecer sua procedência (embora os empregados obviamente soubessem). Então chamou o noivo. “O anfitrião sempre serve o melhor vinho primeiro”, disse ele. “Depois, quando todos já beberam bastante, serve o vinho de menor qualidade. Mas você guardou o melhor vinho até agora!” Jo 2.9,10
INTRODUÇÃO
Em nossa cultura brasileira, usamos uma expressão muito corriqueira quando demonstramos que algo mudou para melhor:
"Isso mudou da água para o vinho".
O contraste entre a cor, o odor e o sabor da água e do vinho simbolizam em nosso linguajar as mudanças positivas que podem ocorrer na vida de alguém.
Essa expressão tem sua origem nas Escrituras Sagradas, no relato do primeiro sinal operado pelo Senhor Jesus.
Permitindo o Senhor, é sobre esse episódio que pretendo falar com vocês hoje!
Uma festa de Casamento
Três dias depois do encontro de Jesus com Natanal, as Escrituras afirmam que aconteceu uma festa de casamento em Caná da Galiléia. Jesus, sua mãe e os seus primeiros discípulos foram convidados para participarem dela.
Três dias depois, houve uma festa de casamento no povoado de Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava ali, e Jesus e seus discípulos também foram convidados para a celebração. João 2.1,2
Nós não sabemos precisamente onde ficava Caná da Galiléia. Alguns comentaristas e historiadores se arriscam em afirmar que esse povoado ficava a cerca de 15km de Nazaré. Como Natanael era de Caná (Jo 21.2), tem sido sugerido que ele poderia ter convidado o mestre e sua mãe para participarem.
estavam ali Simão Pedro, Tomé, apelidado de Gêmeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. Jo 21.2
Se levarmos em conta quem foram os primeiros discípulos a serem chamados pelo Senhor, estavam na festa tammbém André, Simão, Felipe, Natanael e o próprio João, como testemunha ocular. Essa é a razão dele mencionar esse episódio em seu evangelho.
O fato do texto mencionar apenas a mãe de Jesus sugere que, provavelmente, nesse tempo José já havia morrido.
Os casamentos orientais em nada se comparavam com os nossos. Bodas como essa poderiam se estender por até uma semana, e era responsabilidade do noivo garantir os suprimentos de comida e bebida para o bem-estar dos convidados.
Duas aplicações são importantes já nesse momento do sermão:
Primeiro, Deus soberanamente escolheu um casamento para que o primeiro milagre de Jesus fosse operado. Não foi em um evento triste (como um sepultamento) ou hostil (como uma briga), mas em um momento alegre.
Muitas pessoas conhecem Jesus nos momentos mais difíceis da vida, mas Jesus pode ser conhecido nos momentos alegres também.
Quando viajo com a minha família (nossos momentos mais alegres juntos), costumo orar: Senhor, venha se alegrar conosco.
Melhor coisa é conhecer a Jesus na alegria do que na dor! Não espere um dia mau para dedicar a sua vida à Deus. Ore agora! Leia a Bíblia agora! Decida obedecer ao Senhor por amor a Ele!
Também é profudamente simbólico que Jesus estivesse em um casamento, porque isso valida tanto o matrimônio como a sua celebração.
Deus criou a família como sua instituição mais sagrada. E foi para salvar famílias presas no pecado que Deus prometeu um Salvador.
Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem. Por meio de você, todas as famílias da terra serão abençoadas, Gn 12.3
Lembre-se, Jesus quer fazer parte da sua família!
Segundo, o fato de Jesus e seus discípulos participarem de uma festa exemplificam a forma como devemos lidar com as convenções culturais onde estamos inseridos.
Aprendemos, erroneamente, que Deus não se importa com o prazer ou alegria humana. Por isso, muitos cristãos se desconectam socialmente de famílias e pessoas quando chegam ao evangelho.
Jesus não foi assim. Ele manteve-se longe do pecado enquanto se relacionava com pecadores. O sal só tem serventia quando aplicado sobre os alimentos. Nossa missão só é cumprida quando tecemos conexões com outras pessoas.
Cristãos podem e devem se conectar socialmente com pessoas, participar de seus momentos de alegria, guardando, contudo, seus valores de fé em cada ambiente onde estiverem.
Siga o exemplo de Jesus: vá para a festa, mas não peque enquanto festeja.
Um problema a ser resolvido
Durante a celebração do casamento, um problema aconteceu: o vinho acabou, o que poderia dar um ponto final na celebração. Leiamos:
Durante a festa, o vinho acabou, e a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”.“Mulher, isso não me diz respeito”, respondeu Jesus. “Minha hora ainda não chegou.”Sua mãe, porém, disse aos empregados: “Façam tudo que ele mandar”. João 2.3-5
O vinho é uma bebida fermentada intimamente ligada ao mundo antigo e ao povo de Israel.
Por exemplo, no AT, Deus diversas vezes determinou que o seu povo se reunisse em celebração para comer e beber diante de Sua presença, e o vinho fazia parte desses momentos solenes de alegria pela presença do Senhor.
Se o Senhor, seu Deus, os abençoar com uma boa colheita, mas o lugar que ele escolher para habitação do seu nome for distante demais para vocês levarem o dízimo, vendam a décima parte de suas colheitas e rebanhos, coloquem o dinheiro numa bolsa e levem-no ao lugar que o Senhor, seu Deus, escolheu. Quando chegarem, usem o dinheiro para comprar o tipo de alimento que desejarem: bois, ovelhas, vinho ou qualquer outra bebida fermentada. Então, na presença do Senhor, seu Deus, comam e alegrem-se com toda a sua família. Dt 14.24-26
Dessa forma, o consumo moderado de bebida fermentada era permitido por Deus em contextos de alegria e celebração. Deus condena veemente a embriaguez nas Escrituras, mas o fruto do Espírito não é a abstinência, mas a moderação.
Por isso, a falta de vinho no meio de uma celebração de casamento era considerada como uma falta grave de decoro social.
Maria, a mãe de Jesus, notou o problema e rapidamente comunicou para Jesus.
Nesse momento, Jesus dirigiu-se a ela de forma respeitosa, mas abrupta: "mulher, o que tenho eu contigo? A minha hora não é chegada".
O sentido pretendido pelo autor foi demonstrar que a missão de Jesus não seria corrigir os pequenos percalços da vida humana, afinal, simplesmente transformar água em vinho não seria muito diferente de transformar pedras em pães.
Por isso, a forma como Jesus tratou do assunto foi distanciar a relação maternal com Maria para associar-se com a Sua missão maior, a de salvar os pecadores, a qual Ele iniciou ao ser ungido pelo Espírito no seu batismo em águas.
Maria precisava parar de reconhecê-lo como um filho a quem ela poderia recorrer com trivialidades e deveria passar a confiar nEle como o Messias Salvador.
A hora de Jesus ainda não havia chegado, porque o Reino abundante do Messias não poderia ocorrer antes da sua morte na cruz!
Maria, pelo texto, entendeu o recado.
Sua fala, "façam tudo o que Ele vos disser" parece ir muito além do episódio em questão.
É uma aplicação importante para cada segundo de sua vida como discípula do Seu Filho, que nos ensina que o caminho bíblico da fé relevante reside não em alcançar milagres triviais, mas em obedecer ao que Cristo nos manda.
Há algumas aplicações interessantes nesse texto.
Primeira, até mesmo Maria precisou reconhecer a verdadeira identidade de Jesus, algo que nos desafia até hoje. Quem é Jesus para você?
Alguns de nós estão aqui porque enxergam Jesus como um revolucionário social, outros, porque acreditam que Ele resolverá todos os seus problemas pessoais. Para outros, Jesus é o amuleto da sorte que os ajudam a alcançarem seus objetivos pessoais.
Infelizmente, para muito poucos, Jesus é o Filho de Deus e Senhor.
Isso fica claro pelo desleixo com Cristo na vida comunitária e individual. O abandono da frequência nos cultos, a falta de leitura bíblica e oração, as birrinhas contra a igreja e os irmãos na fé, os julgamentos hipócritas por questões não essenciais nos mostram o quão desleixados somos com Jesus e com a nossa religião.
Se Jesus não ocupar um espaço significativo na sua agenda, nas suas metas pessoais, na sua busca diária, você ainda não pertence de fato a Ele.
Até que você diga: "Senhor, eu quero fazer tudo o que o Senhor me mandar", você ainda não o conheceu.
Segundo, é notável que Maria foi buscar ajuda de Jesus e não Jesus quem foi buscar a ajuda de Maria.
As Escrituras são assertivas em demonstrar que existe apenas um mediador entre Deus e os homens, que é Jesus. Ele se fez humano para tornar possível nossa união com Deus!
Pois: Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e a humanidade: o homem Cristo Jesus. Ele deu sua vida para comprar a liberdade de todos. 1 Tm 2.5
Como comunidade reformada, reforçamos a suficiência das Escrituras e o lema #SolusChristus, onde afirmamos que somente Cristo é a ponte entre o céu e a terra, entre o Deus Santo e os pecadores que Ele salvou por pura e livre graça.
Comete um pecado grave quem ora para Maria, para os santos, os anjos ou entes queridos falecidos. Só existe um Mediador, Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Filhinhos, afastem-se dos ídolos. Jo 5.21
A ÁGUA É TRANSFORMADA EM VINHO
O fato de Jesus ter afirmado à Maria que aquela questão não dizia respeito a Ele não significou que Ele não faria coisa alguma sobre o assunto.
O pedido de Maria era para a resolução de algo trivial, mas Jesus queria utilizar a situação para apontar para uma realidade superior. Leiamos.
Havia ali perto seis potes de pedra usados na purificação cerimonial judaica. Cada um tinha capacidade entre 80 e 120 litros. Jesus disse aos empregados: “Encham os potes com água”. Quando os potes estavam cheios, disse: “Agora tirem um pouco e levem ao mestre de cerimônias”. Os empregados seguiram suas instruções. O mestre de cerimônias provou a água transformada em vinho, sem conhecer sua procedência (embora os empregados obviamente soubessem). Então chamou o noivo. “O anfitrião sempre serve o melhor vinho primeiro”, disse ele. “Depois, quando todos já beberam bastante, serve o vinho de menor qualidade. Mas você guardou o melhor vinho até agora!”. Jo 2.6-10
Os judeus, seguindo a tradição dos anciãos, mantinham em suas casas talhas ou jarros de pedra com água, para poderem realizar as purificações cerimoniais ensinadas ao seu povo. Por exemplo, era costume judeu:
A lavagem das mãos
A lavagem dos utensílios (copos, pratos e talheres)
A lavagem do corpo em caso de contaminação cerimonial
Jesus pediu que seis dessas talhas fossem cheias de água. A capacidade delas era de algo em torno de 80 a 120 litros (duas a três metretas).
Assim que os potes se encheram, Jesus pediu que fosse tirado um pouco e levado ao mestre de cerimônias. O sinal já havia acontecido. A água havia se tornado um vinho de ótima qualidade.
A expressão "sinal" utilizada por João em seu evangelho é muito importante.
Ela é diferente da expressão "milagre", mais comum nos evangelhos sinóticos.
Milagre, do grego 'dinamis', significa uma demonstração sobrenatural de poder. Jesus fez diversas deles no NT confirmado ser o Messias.
Sinal, contudo, vem do grego 'semeion', que significa 'uma obra que aponta para uma realidade maior'.
Quando João chamou a transformação da água em vinho de sinal, ele estava despertando seus leitores a entenderem que havia uma realidade maior que estava sendo descortinada por Cristo diante deles.
O PRIMEIRO SINAL DE JESUS
João, escrevendo seu evangelho, afirmou que seu propósito era o de levar seus leitores a reconhecerem Jesus como o Messias, para que cressem nEle e fossem salvos dos seus pecados.
Os discípulos viram Jesus fazer muitos outros sinais além dos que se encontram registrados neste livro. Estes, porém, estão registrados para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo nele, tenham vida pelo poder do seu nome. Jo 20.30,31
Por isso, é importante para João testificar que os discípulos viram a glória de Cristo (Jo 1.14) e que por causa desse primeiro sinal, creram nEle.
Assim, a Palavra se tornou ser humano, carne e osso, e habitou entre nós. Ele era cheio de graça e verdade. E vimos sua glória, a glória do Filho único do Pai. João 1.14
Esse sinal em Caná da Galileia foi o primeiro milagre que Jesus fez. Com isso ele manifestou sua glória, e seus discípulos creram nele. João 2.11
Mas de que forma esse sinal demonstrava a glória de Cristo?
Primeiramente, o sinal demonstrava o poder divino de Jesus. Ele, num ato criador, mudou as características físicas da água, transformando-a em vinho, de forma instantânea.
Assim como o Pai traz a existência as coisas que não existem, o Filho o faz também. Jesus é Deus! Ele e o Pai são um!
Nos tempos bíblicos, o preparo de um vinho de boa qualidade, da colheita ao envase, poderia demorar até um ano.
Jesus fez isso em segundos. A divindade dEle foi escancarada diante dos olhos dos discípulos.
Segundo, os elementos desse sinal transmitiram a verdade da boa notícia do evangelho aos corações dos discípulos pela primeira vez. Cada elemento desse sinal remetia àquilo que Jesus faria como o Messias prometido.
Vejamos
Ao transformar a água dos jarros de purificação em vinho, Jesus estava simbolizando a substituição da purificação judaica por uma superior purificação, que seria dada pelo seu sangue vertido na cruz.
A velha aliança seria substituída pela nova aliança!
No judaísmo, a purificação era exterior, no Reino do Messias, seria interior.
No judaísmo, o corpo era lavado. No Reino do Messias, a alma seria lavada e o coração seria transformado.
Agora, porém, Jesus, nosso Sumo Sacerdote, recebeu um ministério superior, pois ele é o mediador de uma aliança superior, baseada em promessas superiores. Se a primeira aliança fosse perfeita, não teria havido necessidade de outra para substituí-la. Hb 8.6,7
Além disso, ao transformar a água em vinho, Jesus se apropriou das profecias que mencionavam que o Reinado do Messias seria um tempo onde haveria vinho em abundância.
Uma vez que o vinho era utilizado nas celebrações de Israel como um símbolo de bem-estar espiritual e alegria, o Messias era visto como aquele que traria essa alegria em abundância para o Seu povo!
“Virá o tempo”, diz o Senhor, “em que o trigo e as uvas crescerão tão rápido que o povo não dará conta de colhê-los. Vinho doce gotejará das videiras no alto das colinas de Israel.Trarei meu povo exilado de Israel de volta de terras distantes, e eles reconstruirão as cidades destruídas e voltarão a morar nelas. Plantarão vinhedos e jardins, comerão de suas colheitas e beberão de seu vinho. Am 9.13,14
Essas bençãos espirituais são dadas, graciosamente, pelo sangue que o Messias verteu na cruz do Calvário. O poder do Reino do Messias é dado graciosamente mediante a fé no sacrifício que Ele ofereceu em favor do Seu povo!
Por isso, o vinho é utilizado para simbolizar o sangue de Jesus na Ceia do Senhor.
A boa notícia da salvação e as bençãos do Reino foram conquistadas a preço de sangue! Para o vinho novo chegar ao nosso coração, o sangue de Cristo primeiro foi derramado em favor do que receberão a dádiva da vida eterna!
Primeiro a cruz, depois a glória!
Então tomou o cálice de vinho e agradeceu a Deus. Depois, entregou-o aos discípulos e disse: “Cada um beba dele, porque este é o meu sangue, que confirma a aliança. Ele é derramado como sacrifício para perdoar os pecados de muitos. Prestem atenção ao que eu lhes digo: não voltarei a beber vinho até aquele dia em que, com vocês, beberei vinho novo no reino de meu Pai”. Mt 26.27-29
Ao operar este primeiro sinal, transformando a água em vinho, Jesus estava demonstrando ser o Messias Prometido que traria alegria abundante ao seu povo!
O Reino do Messias é um Reino de alegria
E a alegria não pode ser excluída desse primeiro sinal de Jesus.
A fé que recebemos é uma fé repleta de abundante alegria. Os anjos chamaram o evangelho de "boas novas de grande alegria" (Lc 2.10).
Quando Jesus operou esse primeiro sinal, ele impediu que a alegria da festa terminasse.
E é disso que se trata a nossa religião. Por causa da nossa união com Jesus, a festa da vida humana pode continuar!
Onde chega o vinho novo de Jesus, o comum é transformado em extraordinário. Foi assim conosco!
Nossa vida era marcada pelas caracteristicas perceptíveis da água: sem cor, sem cheiro e sem sabor. Mas Cristo redime e transforma todos aqueles a quem Ele toca!
Você já foi tocado pelo Senhor Jesus?
A nossa vida está sendo continuamente transformada pela presença viva do Messias em nosso coração! E porque cremos nEle, temos a certeza de que a festa de nossa vida não vai terminar, até nos encontrarmos com Ele no Reino da Sua glória, onde beberemos com Ele vinho novo na presença do Pai!
CONCLUSÃO
Quero, com essa afirmação, concluir meu sermão falando aos cristãos aqui presentes e também aqueles que ainda não provaram do vinho novo de Jesus!
Queridos irmãos em Cristo, precisamos, pela graça de Deus, superar o estigma de que o cristianismo é uma religião somente associada ao sofrimento e a dor.
As Escrituras dão testemunho de que embora enfrentassem agruras por causa da fé, os discípulos viviam cheios de alegria e do Espírito Santo.
E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo. At 13.52
Em união com Jesus, até a mais profunda dor pode ser ressignificada!
Hoje, muitos cristãos vivem um cristianismo apático e sem alegria.
Não é perceptível em suas vidas a graça de Cristo nem o poder do Reino do Messias. Eu fiquei muito tocado esses dias atrás com uma mensagem que recebi do irmão Elias.
Eu me ausentei do culto em uma quarta e ele me enviou mensagem dizendo que sentiu minha falta.
Eu perguntei: mas porque o senhor sentiu minha falta. E ele respondeu: "senti falta dos glórias a Deus e aleluias".
Ele, na verdade, sentiu a falta da minha "alegria" por ter bebido do vinho novo de Jesus. A nossa alegria em Cristo contagia outros corações!
Nossa evangelização será mais eficaz quando o mundo enxergar em nós a alegria do Reino de Cristo! E o Senhor quer trazer essa alegria em cada faceta da sua vida!
Pare de reclamar! Volte às orações! Volte a pregar e a evangelizar! Volte à buscar intensamente a alegria celestial! Peça para Deus renovar em você a alegria da salvação!
A sua apatia e murmuração está fechando a porta do Reino para quem te observa! Mas se formos cheios da alegria do Espírito, contagiaremos o mundo com a fé e esperança do evangelho!
E para você, que ainda não tomou uma decisão por Jesus, não permita que a festa da sua vida chegue ao fim!
Assim como uma festa termina, nossa vida terminará um dia! O que garantirá um futuro alegre na eternidade é termos bebido do vinho novo do Messias em vida.
Esse mundo oferece, pelo pecado, inúmeras distrações, que nos afastam da verdadeira alegria da presença de Deus. O pecado é algo tão sério que foi a causa da morte de Cristo. Se você morrer nos seus pecados, sem receber a redenção oferecida por Jesus, o seu fim será na condenação eterna, junto ao diabo e seus anjos.
“Em seguida, o Rei se voltará para os que estiverem à sua esquerda e dirá: ‘Fora daqui, malditos, para o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos. Mt 25.41
A festa da sua vida não precisa acabar em condenação!
Cristo morreu para nos salvar de nossos pecados. E somente recebe o perdão dos pecados e a salvação aqueles que, deixando para trás os prazeres ilusórios desse mundo, entram pela fé na grande festa do Reino Sem Fim de Jesus Cristo.
“Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, vocês que são abençoados por meu Pai. Recebam como herança o reino que ele lhes preparou desde a criação do mundo. Mt 25.34
Isso me lembra de um detalhe que passa desapercebido no primeiro sinal de Jesus: os serventes e o mestre de cerimônia viram o vinho novo, mas não creram no Salvador.
Os discípulos, contudo, creram nEle!
Nesta jornaada seguindo no caminho do Crucificado, que eu e você sejamos aqueles que não apenas vêem sinais, mas que se alegram com o vinho novo da graça de Deus e creem naquele que oferece esse vinho gratuitamente!
Beba dele nessa manhã!
Ele salva e não embriaga!

Pastor Sérgio Fernandes
Pastor Titular da IPR
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